Faltaram mais golos ao triunfo do FC Porto no Barreiro

“Dragões” venceram sem apelo nem agravo o GD Fabril, por 0-2, e apuraram-se para a 4.ª eliminatória da prova.

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LUSA/MÁRIO CRUZ

O FC Porto cumpriu, sem qualquer sobressalto, a missão de seguir em frente na Taça de Portugal, naquela que foi a entrada em cena do detentor do troféu na actual edição da prova. Na 3.ª eliminatória, os “dragões” venceram em casa do GD Fabril, no Barreiro, por 0-2, e conseguiram gerir o plantel tendo em vista o calendário carregado que se avizinha.

Foi um jogo de sentido único. O GD Fabril, a competir no Campeonato de Portugal, ainda sem vitórias nesta época, nunca pôs verdadeiramente em perigo a baliza adversária. Esse foi um exclusivo do FC Porto, que utilizou muitas vezes os corredores laterais (neste sábado com Carraça/Felipe Anderson à direita e Manafá/Nakajima à esquerda) para solicitar a dupla de avançados escolhida por Sérgio Conceição: Toni Martínez e Taremi.

Os dois dispuseram de um par de ocasiões para abrir o marcador antes mesmo de chegar o primeiro golo, já em tempo de compensação da primeira parte. E que golo foi... Otávio fez a assistência e Toni Martínez, com um remate acrobático (entre a bicicleta e o pontapé de moinho), pôs justiça no marcador.

A eficácia que o FC Porto revelou em cima do intervalo replicou-a instantes depois do regresso das cabinas. Felipe Anderson, que no primeiro tempo ocupou preferencialmente a ala, surgiu mais vezes em zona central e, numa delas, assistiu Taremi para o 0-2. O iraniano rematou de primeira e surpreendeu o guarda-redes.

O GD Fabril, alicerçado numa linha defensiva de cinco elementos, fazia o que podia para resistir, mas as debilidades acentuaram-se quando Sérgio Conceição decidiu dar minutos a Corona, Luis Díaz ou Sérgio Oliveira a meio do segundo tempo — provavelmente já a pensar no jogo em Marselha, para a Liga dos Campeões. Por duas vezes, os “dragões” estiveram perto do terceiro golo, apenas suspenso por um último toque para a baliza, mas o total domínio das operações já não teve tradução acrescida no marcador.

Quanto ao anfitrião, a melhor acção de construção que conseguiu surgiu aos... 90+2’, quando encadeou uma mão-cheia de passes e tentou o ataque à profundidade. A iniciativa foi travada por Manafá, mas ficou a intenção. Assim como ficou um 4x4x2 do FC Porto para, quem sabe, repetir de agora diante, com Martínez e Taremi a lutarem por uma vaga ao lado de Marega. 

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