Vem aí novo estado de emergência...

Espera-se/exige-se que a prorrogação do estado de emergência e as medidas governamentais da sua execução tratem os portugueses como pessoas adultas.

A situação que vivemos é, todos sabemos, muito complexa e difícil. O sentimento de insegurança quanto ao presente e, sobretudo, quanto ao futuro vai alastrando entre nós. Com a pandemia, perdemos, em grande parte, a habitual capacidade de prevermos e controlarmos o nosso futuro. Paira uma cada vez mais densa nuvem de incerteza sobre quaisquer planos ou compromissos a curto ou a médio prazo que, por exemplo, impliquem deslocações. Estamos a um mês do Natal mas, para além de o podermos passar em nossa casa, num confinamento mais ou menos voluntário, não é possível planear qualquer viagem para passar esse período festivo fora da localidade em que vivemos. Ninguém sabe o que o vírus ou as autoridades nos deixarão fazer nessa altura. Navegamos à vista com os olhos fechados...

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 2 comentários