Unanimismo, patriotismo e amadorismo

Foi muito útil e patriótico o comportamento dos partidos em geral na primeira vaga, em que o inimigo actuava de forma desconhecida. Mas, a partir daí, estranho seria que se não fizessem ouvir vozes de descontentamento. E tais vozes não são menos patrióticas que as demais.

Era expectável que, depois de uma primeira vaga em que estivemos genericamente bem, dormíssemos à sombra de um “milagre português” que nunca existiu e que mal preparássemos a segunda vaga. As explicações do PR foram deploráveis: o vírus veio na carreira anterior à esperada, não houve folga porque, entretanto, foram os lares e depois a situação em Lisboa. E a culpa é toda minha, como se Marcelo governasse, embalando Costa.

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