Sondagens põem prefeitos de São Paulo e Rio de Janeiro na segunda volta das autárquicas

O Brasil realizou este domingo eleições para escolher os prefeitos e vereadores das câmaras legislativas de 5567 cidades.

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Sondagens à boca da urna indicam que haverá segunda volta no Rio de Janeiro e em São Paulo SEBASTIÃO MOREIRA/LUSA

Os prefeitos das duas maiores cidades do Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro, deverão ir à segunda volta das autárquicas disputadas em todo o país, segundo sondagens divulgadas ao início da noite deste domingo, após o fecho das urnas.

De acordo com sondagens à boca da urna do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE), em São Paulo, Bruno Covas, candidato de centro-direita que procura a reeleição, surge em primeiro lugar com 33% dos votos, seguido pelo candidato de esquerda e principal surpresa da corrida eleitoral, Guilherme Boulos, que teve 25% de apoio dos eleitores.

No Rio de Janeiro, o actual prefeito, Marcelo Crivella, aparece em segundo lugar na sondagem com 20% dos votos, atrás do candidato que liderou toda a corrida eleitoral, o ex-prefeito ‘carioca’ e candidato do partido de centro-direita Democratas, Eduardo Paes, que aparece com 39% dos votos.

No Brasil, as autárquicas disputadas em cidades com mais de 200 mil habitantes vão a uma segunda volta quando o líder da votação não supera a marca de metade dos votos válidos.

Tanto no Rio de Janeiro como em São Paulo, os índices da boca de urna, que podem variar dois pontos percentuais para mais ou para menos, indicam que haverá segunda volta, marcada para dia 29 de Novembro.

O resultado oficial da eleição deverá ser divulgado ainda na noite deste domingo pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), responsável pelo apuramento dos votos em eleições do país.

O Brasil realizou este domingo eleições para escolher os prefeitos e vereadores das câmaras legislativas de 5567 cidades, número que exclui o Distrito Federal, onde a administração do território, incluindo a capital do país, Brasília, é exercida pelo governador, e também Macapá, capital do estado do Amapá, onde a votação foi adiada devido a problemas no abastecimento eléctrico. Ao todo, 147,9 milhões de eleitores brasileiros estavam aptos a votar no pleito.

Neste ano, há uma preocupação redobrada com higiene e as condições sanitárias dos locais de votação para evitar a proliferação da covid-19.

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