Na fronteira

Na fase pandémica em que vivemos fala-se muito na necessidade de médicos e enfermeiros com experiência em medicina intensiva. O que ninguém diz é que essa experiência demora muito tempo a ser adquirida. E não são semanas ou sequer meses. São anos.

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Manuel Roberto

São oito da manhã e as luzes artificiais que permaneceram ligadas durante todo o turno da noite recebem agora a nova equipa. Num gabinete, numa mesa redonda no centro da unidade e na copa do serviço acontecem as passagens de informação. Médicos, enfermeiros e assistentes operacionais recebem dos colegas as indicações mais relevantes sobre o estado de cada um dos doentes. Há quem anote tudo o que ouve, quem se limite a registar o mais importante e há até uns quantos, donos de prodigiosa memória, que se limitam a ouvir com uma expressão concentrada.

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