Despojos dos activos do Novo Banco acabaram negociados em circuito fechado

O leilão dos bens inscritos no projecto Nata 2 foi ganho pela DK por um preço abaixo do previsto. O desconto é norma nas vendas do NB, o que surpreende são as conexões que se estabeleceram depois

Foto
Diogo Ventura

O nome que o Novo Banco deu ao seu mais recente projecto de venda de bens herdados do BES tinha tudo para ser apetecível: Nata 2. Mas, entre o dia em que foi lançado, a 5 de Março de 2019, e o dia em que se consumaram as vendas de activos, 5 de Setembro, o negócio seguiu o padrão das vendas anteriores. Depois de ter anunciado que o pacote à venda seria de 3,3 mil milhões de euros (valor bruto), o Novo Banco foi corrigindo o seu perímetro até 1,307 mil milhões, com um valor líquido (ou seja, o que era esperado receber na realidade) de 245 milhões. Do primeiro portefólio que chegou ao mercado, como sendo o maior de sempre à venda em Portugal, foram sendo excluídas conexões (dívidas agrupadas de um só cliente), ou porque o comprador as considerou desinteressantes ou porque o Fundo de Resolução (FR) entendeu que fora do pacote teriam melhores possibilidades de serem recuperadas.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 20 comentários