Francisco Rodrigues dos Santos: “CDS é a direita que une”

Líder do CDS confia que “ventos dos Açores” cheguem ao resto do país para pôr “fim ao socialismo”.

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Líder do CDS diz que nos Açores foi reeditada a Aliança Democrática "de boa memória" LUSA/JOSÉ SENA GOULÃO

O líder do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos, considera que o partido superou “largamente” o teste eleitoral nos Açores: tornou-se “líder” à direita e “insubstituível” na democracia portuguesa.

Num vídeo enviado, esta tarde, às redacções, Francisco Rodrigues dos Santos saúda a indigitação de José Manuel Bolieiro, líder do PSD-Açores, como presidente do governo regional, e traduziu o significado dos resultados eleitorais de dia 25 de Outubro para o CDS. “É uma prova largamente superada: ficou claro que à direita lidera o CDS”, disse. O CDS elegeu três deputados e manteve-se a terceira força política, apesar de ter perdido quase 900 votos face a 2016, tendo ficado um pouco à frente do Chega, que elegeu dois parlamentares.

Francisco Rodrigues dos Santos sustenta que os “ventos de mudança nos Açores” mostram que o partido “é a direita que une, respeita a autonomia e não tem, ao contrário de outros, hesitações na oposição ao socialismo”, numa alusão às posições assumidas pelo líder do Chega, André Ventura, que começou por rejeitar coligações com “partidos do sistema”.

Falando no dia em que o líder do PSD-Açores foi recebido pelo ainda presidente do Governo regional para se iniciar a transição, Rodrigues dos Santos diz que CDS “está definitivamente embalado para o futuro”.

“Confiamos que os novos ventos dos Açores cheguem também ao resto do país, anunciando o fim do ciclo socialista”, diz, considerando que o partido “como insubstituível na democracia portuguesa está cada vez mais forte e determinado em construir uma solução à direita para governar Portugal”.

Na declaração, Francisco Rodrigues dos Santos refere que foi “reeditada” a Aliança Democrática “de boa memória”, com uma coligação do PSD, CDS e PPM, sem se referir ao apoio do Chega e do deputado da Iniciativa Liberal para viabilizar o novo governo regional.

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