Bolsa de Tóquio fecha em máximo de 29 anos. Europa segue em alta

A bolsa de Tóquio fechou hoje com o valor mais alto desde 1991. Na Europa, o optimismo sobre os resultados da vacina experimental da Pfizer está a levar os principais índices a ganhos acima de 3%

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LUSA/FRANCK ROBICHON

O principal índice, o Nikkei, fechou hoje a ganhar 2,12%, para 24.839,84 pontos, o valor mais alto no fecho da sessão desde 5 de Novembro de 1991, data em que registou 24.950,86 pontos. O índice reflecte a média não ponderada dos 225 principais valores da bolsa de Tóquio.

Nas últimas transacções do dia, o segundo indicador nipónico, o Topix, que agrupa os valores das 1600 maiores empresas cotadas, subiu 1,41%, para 1.681,90 pontos.

Os analistas atribuem à vitória do democrata Joe Biden nas eleições presidenciais dos Estados Unidos como justificação a valorização da praça nipónica, que encerra antes da abertura dos mercados na Europa ocidental.

A manhã iniciou-se mista na Europa, mas evoluiu para valorizações nas principais praças, o que neste caso se prende directamente com notícias desta segunda-feira sobre a evolução de uma das vacinas em teste, segundo o Financial Times e a Bloomberg.

O PSI-20, principal índice português que neste momento reúne as 17 empresas cotadas, iniciou a negociação diária a valorizar 1,29%, estando por volta das 12h30m a ganhar 3,20%.

No resto da Europa, que começou a negociação com sinais contraditórios mas está a valorizar fortemente a meio da sessão. Em Londres, o FTSE 100 está a ganhar 5,27%; em Frankfurt o DAX sobe 45,78%; em Paris, o CAC 40 dispara 7,31%; em Madrid, o IBEX aumenta 6,8%; e em Milão o FTSE MIB soma mais 4,86%.

A farmacêutica norte-americana Pfizer anunciou que a vacina experimental contra a covid-19 está a ter um resultado de mais de 90% de eficácia. A vacina, que está a ser realizada em cooperação com a alemã BioNTech, poderá ter a aprovação das autoridades norte-americanas ainda este mês, acreditam as fabricantes.

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