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Para os amantes da vida selvagem, da fotografia e da conservação, Prints for Nature

Uma girafa-reticulada encosta a cabeça ao zelador Lekupania, no Campo Sarara. Esta girafa foi reabilitada e devolvida ao seu habitat, tal como muitas anteriormente. As girafas estão, silenciosamente, a extinguir-se. Estima-se que as populações de girafa pelo continente africano tenham diminuído 40% em três décadas - eram 155 mil e são, hoje, menos de 100 mil. As razões ainda não foram determinadas, mas há equipas de cientistas em estudo para determinar a origem desta redução e como travá-la. ©Ami Vitale/Prints for Nature
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Uma girafa-reticulada encosta a cabeça ao zelador Lekupania, no Campo Sarara. Esta girafa foi reabilitada e devolvida ao seu habitat, tal como muitas anteriormente. As girafas estão, silenciosamente, a extinguir-se. Estima-se que as populações de girafa pelo continente africano tenham diminuído 40% em três décadas - eram 155 mil e são, hoje, menos de 100 mil. As razões ainda não foram determinadas, mas há equipas de cientistas em estudo para determinar a origem desta redução e como travá-la. ©Ami Vitale/Prints for Nature

A pandemia de covid-19 está a desvitalizar os esforços das organizações ambientalistas que se dedicam à preservação das muitas espécies do mundo em risco de extinção. Para enfrentar a crise económica que se está a instalar, "a desflorestação e a caça ilegal estão em ascensão", refere, via comunicado, a fotógrafa da National Geographic Ami Vitale, fundadora da iniciativa independente Prints for Nature, que tem como objectivo angariar fundos para financiar projectos da Conservation International, uma organização não-governamental de conservação ambiental com sede em Washington D.C., nos Estados Unidos. "[Os fundos recolhidos irão] apoiar aqueles que estão na linha da frente da protecção aos territórios selvagens e espécies mais vulneráveis, neste tempo tão crítico", refere a fotógrafa.   

Ami sabe que "o poder de um pequeno grupo de indivíduos dedicado a uma causa pode mudar o mundo"; e, por isso, convidou 85 fotógrafos de arte e da vida selvagem a participar na iniciativa que permite aos coleccionadores de fotografia adquirir obras de fotógrafos profissionais, ao mesmo tempo que contribuem para a conservação de espécies em risco. Joel Sartore, Brent Stirton, Danielle Zalcman, Jasper Doest, David Guttenfelder são alguns dos artistas que "generosamente doaram o seu trabalho" em prol desta causa. 

Bando de gansos-patolas nidificam em Boreray, ilha St. Kilda, nas Ilhas Ocidentais da Escócia. Dezenas de milhares de gansos-patolas nidificam nestas ilhas remotas no Atlântico, consideradas pela UNESCO património mundial natural e histórico. St. Kilda foi abandonada em 1930 quando os residentes decidiram deixar as ilhas.
Bando de gansos-patolas nidificam em Boreray, ilha St. Kilda, nas Ilhas Ocidentais da Escócia. Dezenas de milhares de gansos-patolas nidificam nestas ilhas remotas no Atlântico, consideradas pela UNESCO património mundial natural e histórico. St. Kilda foi abandonada em 1930 quando os residentes decidiram deixar as ilhas. ©Jim Richardson/Prints for Nature
Os leões brancos não são albinos: têm leucismo, o que significa que sofrem de uma mutação genética recessiva que torna as suas jubas brancas, em vez de douradas. Uma cria nasce branca se ambos os pais forem portadores desse gene. A presença destes leões acompanha a história das comunidades Sepedi e Tsonga, que o consideram sagrado. Mas décadas de caça realizada por europeus quase "limpou" o gene branco dos leões da região. Foram colocados em zoológicos, reproduzidos em cativeiro, onde continuam a ser criados, colocados em safaris. As crias são postas em zoos, em contacto com os visitantes. Pressão sobre estabelecimentos exploratórios deste tipo pode ajudar a fechá-los.
Os leões brancos não são albinos: têm leucismo, o que significa que sofrem de uma mutação genética recessiva que torna as suas jubas brancas, em vez de douradas. Uma cria nasce branca se ambos os pais forem portadores desse gene. A presença destes leões acompanha a história das comunidades Sepedi e Tsonga, que o consideram sagrado. Mas décadas de caça realizada por europeus quase "limpou" o gene branco dos leões da região. Foram colocados em zoológicos, reproduzidos em cativeiro, onde continuam a ser criados, colocados em safaris. As crias são postas em zoos, em contacto com os visitantes. Pressão sobre estabelecimentos exploratórios deste tipo pode ajudar a fechá-los. ©Karine Aigner/Prints for Nature
Bisontes no Reserva Nacional Elk, Jackson, WY, EUA
Bisontes no Reserva Nacional Elk, Jackson, WY, EUA ©Charlie Hamilton James/Prints for Nature
Albatroz-de-sobrancelha descansa no seu ninho, em New Island. Apesar de estes alabtrozes serem as vítimas mais comuns da pesca, a população desta grande ave marítima é numerosa.
Albatroz-de-sobrancelha descansa no seu ninho, em New Island. Apesar de estes alabtrozes serem as vítimas mais comuns da pesca, a população desta grande ave marítima é numerosa. ©Jasper Doest/Prints for Nature
Um veado adulto durante uma tempestade de neve, no parque nacional Cairngorms, na Escócia, Reino Unido
Um veado adulto durante uma tempestade de neve, no parque nacional Cairngorms, na Escócia, Reino Unido ©Andrew Parkinson/Prints for Nature
Raposa do Árctico, Hudson Bay, Canadá. "Quase me escapava esta raposa do Árctico, perfeitamente camuflada na neve. Senti-me muito sortudo porque este foi o meu primeiro encontro com uma criatura desta espécie e pude passar algum tempo com ela. Às vezes olhava para mim, com um olho apenas, mas parecia confortável na minha presença."
Raposa do Árctico, Hudson Bay, Canadá. "Quase me escapava esta raposa do Árctico, perfeitamente camuflada na neve. Senti-me muito sortudo porque este foi o meu primeiro encontro com uma criatura desta espécie e pude passar algum tempo com ela. Às vezes olhava para mim, com um olho apenas, mas parecia confortável na minha presença." ©Marco Ronconi/Prints for Nature
"Ao visitar a Antárctida, diverti-me a observar a variedade e a personalidade dos pinguins residentes. Eles são criaturas tão engraçadas, cada uma com as suas particularidades. Entretive-me muito sentado durante horas com a minha câmara apontada às "auto-estradas" que constroem entre colónias e a água. Nesta manhã, vi um pinguim a ir contra a corrente e isso tocou o meu coração. Nunca é fácil "dançar ao som da tua própria música" e, para mim, este pequeno pinguim é um símbolo desse espírito."
"Ao visitar a Antárctida, diverti-me a observar a variedade e a personalidade dos pinguins residentes. Eles são criaturas tão engraçadas, cada uma com as suas particularidades. Entretive-me muito sentado durante horas com a minha câmara apontada às "auto-estradas" que constroem entre colónias e a água. Nesta manhã, vi um pinguim a ir contra a corrente e isso tocou o meu coração. Nunca é fácil "dançar ao som da tua própria música" e, para mim, este pequeno pinguim é um símbolo desse espírito." ©Jonathan Irish/Prints for Nature
Os orangotangos de Sumatra estão em risco elevado de extinção. Pongo abelii, no parque zoológico de Gladys Porter Zoo, em Brownsville, Texas, EUA.
Os orangotangos de Sumatra estão em risco elevado de extinção. Pongo abelii, no parque zoológico de Gladys Porter Zoo, em Brownsville, Texas, EUA. ©Joel Sartore/ National Geographic Photo Ark
Polvo comum. Nome científico: Octopus vulgaris. Big Pine Key, Flórida, EUA
Polvo comum. Nome científico: Octopus vulgaris. Big Pine Key, Flórida, EUA ©David Liittschwager/Prints for Nature
Focas-caranguejeiras vistas de cima enquanto descansam numa placa de gelo na Antárctida. A biomassa desta espécie é quatro vezes superior à da foca comum. São também as mais rápidas debaixo de água.
Focas-caranguejeiras vistas de cima enquanto descansam numa placa de gelo na Antárctida. A biomassa desta espécie é quatro vezes superior à da foca comum. São também as mais rápidas debaixo de água. ©Florian Ledoux/Prints for Nature
Pinguins descansam num pedaço de gelo, na Antárctida. Inicialmente, pensaram que eu era um predador; mas assim que perceberam que era inofensivo voltaram para a água e nadaram à volta da pequena ilha de gelo de forma curiosa.
Pinguins descansam num pedaço de gelo, na Antárctida. Inicialmente, pensaram que eu era um predador; mas assim que perceberam que era inofensivo voltaram para a água e nadaram à volta da pequena ilha de gelo de forma curiosa. ©David Doubilet/Prints for Nature
Uma família de ursos polares. Uma mãe e duas crias numa ilha de gelo perto de Svalbard. Em anos recentes, o gelo tem derretido cada vez mais cedo e regressado cada vez mais tarde. Os ursos dependem do gelo para sobreviver e para caçar, e sem isso vão acabar por se extinguir. A população de ursos polares é considerada vulnerável e a comunidade científica prevê que se extinga ainda este século.
Uma família de ursos polares. Uma mãe e duas crias numa ilha de gelo perto de Svalbard. Em anos recentes, o gelo tem derretido cada vez mais cedo e regressado cada vez mais tarde. Os ursos dependem do gelo para sobreviver e para caçar, e sem isso vão acabar por se extinguir. A população de ursos polares é considerada vulnerável e a comunidade científica prevê que se extinga ainda este século. ©Roie Galitz/Prints for Nature,©Roie Galitz/Prints for Nature
Este é o Rajan, um elefante asiático que foi trazido para as ilhas Andaman, na Índia, nos anos 50, para ajudar a extrair madeira das selvas. Com um pequeno grupo de 10 elefantes, ele foi forçado a aprender a nadar no oceano ao mesmo tempo que transportava os troncos até aos barcos. Quando essa prática se tornou ilegal, em 2002, Rajan ficou sem trabalho. Ele foi o último do grupo a morrer e pôde desfrutar de uma reforma a nadar no oceano e a deambular pela selva onde costumava trabalhar. Morreu aos 66 anos, em 2016.
Este é o Rajan, um elefante asiático que foi trazido para as ilhas Andaman, na Índia, nos anos 50, para ajudar a extrair madeira das selvas. Com um pequeno grupo de 10 elefantes, ele foi forçado a aprender a nadar no oceano ao mesmo tempo que transportava os troncos até aos barcos. Quando essa prática se tornou ilegal, em 2002, Rajan ficou sem trabalho. Ele foi o último do grupo a morrer e pôde desfrutar de uma reforma a nadar no oceano e a deambular pela selva onde costumava trabalhar. Morreu aos 66 anos, em 2016. ©Jody MacDonald/Prints for Nature
Manhãs nubladas na floresta coberta de neve.
Manhãs nubladas na floresta coberta de neve. ©Michael Shainblum/Prints for Nature
À pesca em Indiana, EUA.
À pesca em Indiana, EUA. ©Daniella Zalcman/Prints for Nature
Um beija-flor voa junto a uma máquina de fumo usada por cientistas para estudar o comportamento do ar em redor das suas asas.
Um beija-flor voa junto a uma máquina de fumo usada por cientistas para estudar o comportamento do ar em redor das suas asas. ©Anand Varma/Prints for Nature
A rainha do Parque Nacional de Amboseli, no Quénia
A rainha do Parque Nacional de Amboseli, no Quénia ©Marina Cano/Prints for Nature