Era uma vez na América… onde tudo nos separa

Teremos de esperar até que à esquerda ou à direita surja uma vitória eleitoral esmagadora que permita refundar o sistema político norte-americano.

1. O espectáculo pós-eleitoral foi completamente deprimente. Poucos imaginariam que pudesse ocorrer assim numa democracia tão antiga e considerada como um modelo por grande parte do mundo exterior. Um Presidente, ainda em funções, candidato à reeleição — Donald Trump — mostrou um mau perder e fez declarações irresponsáveis, politicamente perigosas, alegando fraude eleitoral, sem apresentar indícios ou provas com alguma substância, pelo menos até agora. Para além do desrespeito pelas normas democráticas e do péssimo exemplo, cívico e político, dado por alguém está topo dos órgãos de soberania, existe um país profundamente dividido que ficou em cacos novamente. Algo similar tinha acontecido nas eleições presidenciais de 2016. Aí Donald Trump obteve uma vitória com a maioria dos votos do colégio eleitoral — é esse o critério constitucional —, embora sem uma maioria de votos a nível nacional.

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1. O espectáculo pós-eleitoral foi completamente deprimente. Poucos imaginariam que pudesse ocorrer assim numa democracia tão antiga e considerada como um modelo por grande parte do mundo exterior. Um Presidente, ainda em funções, candidato à reeleição — Donald Trump — mostrou um mau perder e fez declarações irresponsáveis, politicamente perigosas, alegando fraude eleitoral, sem apresentar indícios ou provas com alguma substância, pelo menos até agora. Para além do desrespeito pelas normas democráticas e do péssimo exemplo, cívico e político, dado por alguém está topo dos órgãos de soberania, existe um país profundamente dividido que ficou em cacos novamente. Algo similar tinha acontecido nas eleições presidenciais de 2016. Aí Donald Trump obteve uma vitória com a maioria dos votos do colégio eleitoral — é esse o critério constitucional —, embora sem uma maioria de votos a nível nacional.