João Cabrita, um saxofonista a saltar para a boca de cena

Vimo-lo nos Sitiados, nos Cool Hipnoise, a acompanhar Sérgio Godinho, com os Cacique 97, Dead Combo ou Legendary Tigerman. Agora, os holofotes incidem todos sobre si. 30 anos de carreira assinalados com a estreia a solo.

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Ana Viotti

Quem nas últimas décadas teve por hábito ver música ao vivo, dificilmente não se terá deparado com ele. Barba de charme grisalho e bochechas a inchar quando o sopro é libertado na boquilha do saxofone, produz o som grave do barítono, rock’n’roll infernal, que emprega ao lado de Legendary Tigerman, apoia o groove que balança soul e funk nos Cais do Sodré Funk Connection, criava aquele pontuar percussivo no afrobeat dos Cacique 97 ou, vamos lá atrás, ao início de tudo, ajudava à fanfarra trad-punk com os Sitiados. Ouvimos João Cabrita há três décadas, nos mais diversos palcos, junto a incontáveis bandas. Agora, chegou a altura de o ouvirmos na posição de líder. 30 anos depois da primeira aventura profissional, Cabrita é o título do seu álbum de estreia a solo.

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