Depois do tufão mais forte do ano, Filipinas preparam-se para tempestade tropical

A tempestade tropical Atsani, que se encontra a nordeste do arquipélago, aproxima-se da ilha mais populosa, Luzon, e os meteorologistas acreditam que venha a converter-se em tufão. Pelo menos 20 pessoas morreram na sequência da passagem do tufão Goni.

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O rasto de destruição do Goni LUSA/FRANCIS R. MALASIG
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Região perto da capital Manila, Filipinas LUSA/ROLEX DELA PENA
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Região perto da capital Manila, Filipinas LUSA/ROLEX DELA PENA
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Região perto da capital Manila, Filipinas LUSA/FRANCIS R. MALASIG
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Região perto da capital Manila, Filipinas LUSA/FRANCIS R. MALASIG
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Região perto da capital Manila, Filipinas LUSA/PHILIPPINE RED CROSS HANDOUT

As Filipinas poderão voltar a ser atingidas por uma tempestade tropical na quinta-feira, depois de o Goni, considerado o tufão mais forte do ano, ter feito 20 mortos no país e deixado um rasto de destruição.

A tempestade tropical Atsani, que se encontra a nordeste do arquipélago, aproxima-se da ilha mais populosa, Luzon, com ventos de 80 quilómetros por hora (km/h), com os meteorologistas a preverem que venha a converter-se em tufão.

“Não é tão poderoso como o Goni, mas provocará danos em estradas e pontes à sua passagem”, avisou o Presidente filipino, Rodrigo Duterte, durante uma transmissão televisiva.

Pelo menos 20 pessoas morreram na sequência da passagem do tufão Goni, que destruiu dezenas de milhares de casas, fez danos nas redes eléctrica e de telecomunicações e provocou aluimentos de terras, disseram as autoridades filipinas.

A ilha de Catanduanes e a província insular de Albay, na ilha de Luzon, foram as áreas mais afectadas pelas condições meteorológicas extremas que atingiram o território filipino no domingo, com vento forte e rajadas na ordem dos 225 km/h e chuvas torrenciais.

O tufão, que seguiu uma trajectória em direcção a oeste, perdeu intensidade ao atingir a área metropolitana de Manila (capital), antes de progredir no mar da China do Sul em direcção ao Vietname.

Os serviços de protecção civil filipinos contabilizaram mais de 20 mil casas destruídas e 58 mil parcialmente danificadas. Antes da passagem do tufão, centenas de milhares de pessoas foram retiradas das zonas de risco.

O Goni, que se formou no Oceano Pacífico, foi descrito pelos meteorologistas como o tufão mais forte deste ano e classificado inicialmente na categoria de super-tufão.

As Filipinas são afectadas anualmente, em média, por duas dezenas de tempestades tropicais e tufões, que destroem culturas, casas frágeis e infra-estruturas, mantendo populações inteiras em situação de pobreza permanente.

O pior da história recente foi, em 2013, o super-tufão Haiyan, que matou mais de 7300 pessoas, particularmente na cidade central de Tacloban, que foi submersa por ondas gigantes.

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