Quinta Vale D. Maria. Vinhos únicos, que contam uma história que começa na vinha

Percorrer as vinhas, onde nascem os vinhos Quinta Vale D. Maria, é testemunhar a sua história. Memórias que se colhem, em cada vindima, e que refletem o profundo respeito pelo terroir onde se inserem.

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Antes do ritual anual da vindima, em que mãos experientes colhem o fruto, os laços que unem as vinhas com aqueles que as percorrem são constantes. E fortes. Em dedicação, trato, observação. As vinhas desenham a paisagem com as cores de cada estação. Pacientes, respeitam um ciclo. Com o tempo, também elas aprendem a observar. A fauna auxiliar, as oliveiras, laranjeiras e medronheiros, entre outras árvores, que as circundam, os muros feitos em xisto, com pedras sobrepostas, divisórias naturais que servem também de esconderijo perfeito para várias espécies. Com o tempo, também elas partilham história. A sua. Os vinhos Quinta Vale D. Maria são seus fiéis confidentes.

No Douro Superior, na encosta do Vale do Rio Sabor, as parcelas mais velhas da quinta têm cerca de 35 anos. Plantadas com as castas, de entre as quais, Touriga Franca, Touriga Nacional, Tinta Roriz e Tinta Barroca, estão expostas a nascente, banhadas pelo sol da manhã e mais protegidas do sol tórrido do fim da tarde. As vinhas, deste vale histórico, estão na génese do Vale D. Maria Vinhas do Sabor tinto 2018, um vinho cheio de personalidade, que reflecte a austeridade do Douro Superior na densidade que apresenta, e a finesse do terroir através da delicadeza da fruta que nele nasce.

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Percorridos cerca de 100 km, até ao Cima Corgo, encontramos no coração da Quinta Vale D. Maria, estendendo-se do ponto mais baixo ao mais alto da propriedade, uma vinha, com mais de 60 anos. As 41 castas, de entre as quais, Rufete, Tinta Amarela, Tinta Francisca, Sousão, Touriga Franca, Touriga Nacional, Tinta Roriz, plantadas de forma misturada e com diferentes exposições solares, estão na origem do vinho Quinta Vale D. Maria Douro tinto 2018. Esta diversidade é o que torna este vinho profundo e intenso, com aromas de cereja, ameixa e amora silvestre, típicos do field blend que forma o Quinta Vale D. Maria Douro tinto 2018.

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Mais jovem, a Vinha da Francisca, cujo nome é uma homenagem à filha de Cristiano van Zeller, foi plantada em 2004, no ano em que Francisca completou 18 anos. Situada a duas altitudes (190 e 230 metros de altura) e com exposições a Sul e Sudeste, a Vinha da Francisca ocupa 4 hectares de vinha. As castas plantadas nesta vinha, Sousão, Touriga Franca, Touriga Nacional, Rufete e Tinta Francisca, foram aquelas que apresentavam melhor capacidade de criar vinhos frescos e encorpados. Vinhas como a Vinha da Francisca demonstram que o Douro é capaz de produzir vinhos de excepcional frescura, mantendo corpo, equilíbrio, elegância e aromas intensos.

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A Vinha do Rio é uma das vinhas centenárias da Quinta Vale D. Maria. Numa localização excepcional, esta vinha velha está plantada perto do Rio Torto que corre no sopé da quinta, onde os pés de vinha conseguem encontrar água mais facilmente. Por estar na parte mais baixa do vale do Rio Torto, e por este ser um rio pequeno e sinuoso, a Vinha do Rio acaba por ter menos horas de sol directo, permitindo uma maturação mais lenta e equilibrada ao longo de todo o ciclo, bem como uma maior capacidade de preservar acidez. Com exposição a sul, que garante uma boa maturação dos taninos, as 29 castas, de entre as quais a Tinta Barroca, plantadas na Vinha do Rio encontram um terroir único para se desenvolver. Quando as uvas, aqui nascidas, entram no lagar e iniciam a sua fermentação, destacam-se os aromas, que enchem a adega, e a cor que pinta o lagar. O vinho Quinta Vale D. Maria Vinha do Rio 2018 apresenta um perfil sedoso, profundo, envolvente e o seu final longo, quase teimoso torna este vinho inesquecível. Viver o Douro é contá-lo.

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