“Não quero acreditar que nos vão impor uma solução” na TAP

Presidente do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), Henrique Louro Martins, diz que foi contratada uma equipa formada por advogados especialistas em reestruturações de empresas de modo a que o sindicato possa negociar em pé de igualdade com a administração as condições do plano que vai ser entregue em Bruxelas até 10 de Dezembro.

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Henrique Louro Martins, presidente do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) Daniel rocha

Chefe de cabine da TAP, Henrique Louro Martins tomou posse como presidente do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) em Dezembro do ano passado. Cerca de três meses depois, a TAP, como as outras companhias áreas – e a economia em geral –, foi atingida em cheio pela pandemia de covid-19. Depois de a operação ter estado parada, a recuperação está a ser lenta e cheia de incertezas. Pelo meio, o Estado reforçou a sua posição para 72,5% do capital e está a emprestar 1200 milhões de euros à empresa, o que provocou a necessidade de entregar um plano de reestruturação em Bruxelas até 10 de Dezembro.
Sobre esse plano, o presidente do SNPVAC sublinha que “já era mais do que altura de haver alguma novidade”. Para já, foi reunida pelo sindicato uma equipa especializada para conseguir negociar as condições do acordo referentes aos trabalhadores, que só no caso dos tripulantes são quase 3400 (ao todo, o grupo é responsável por cerca de dez mil postos de trabalho). “Terá de haver alguma negociação”, diz, realçando que os impactos terão de ser aplicados “de forma transversal a todos os grupos profissionais da companhia”.

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Chefe de cabine da TAP, Henrique Louro Martins tomou posse como presidente do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) em Dezembro do ano passado. Cerca de três meses depois, a TAP, como as outras companhias áreas – e a economia em geral –, foi atingida em cheio pela pandemia de covid-19. Depois de a operação ter estado parada, a recuperação está a ser lenta e cheia de incertezas. Pelo meio, o Estado reforçou a sua posição para 72,5% do capital e está a emprestar 1200 milhões de euros à empresa, o que provocou a necessidade de entregar um plano de reestruturação em Bruxelas até 10 de Dezembro.
Sobre esse plano, o presidente do SNPVAC sublinha que “já era mais do que altura de haver alguma novidade”. Para já, foi reunida pelo sindicato uma equipa especializada para conseguir negociar as condições do acordo referentes aos trabalhadores, que só no caso dos tripulantes são quase 3400 (ao todo, o grupo é responsável por cerca de dez mil postos de trabalho). “Terá de haver alguma negociação”, diz, realçando que os impactos terão de ser aplicados “de forma transversal a todos os grupos profissionais da companhia”.