“Lisa e destemida”: sobrevivente ao cancro da mama celebra cicatrizes em topless

Eylon Nuphar partilhou a sua história para que mais mulheres, que estejam a passar pelo mesmo, não percam a esperança e a vejam como um exemplo.

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Reuters/Corinna Kern
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Eylon Nuphar
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De blazer cor-de-rosa vestido, sem nada por baixo, Eylon Nuphar revela as suas cicatrizes e mostra-se orgulhosa enquanto posa para a capa de uma revista feminina israelita, um mês depois de ter sido submetida a uma dupla mastectomia. 

Nuphar tem 49 anos e é artista. Depois da cirurgia, escolheu não reconstruir o peito e espera que a sessão fotográfica para a capa da revista semanal Laisha inspire outras mulheres que estejam a passar pela mesma experiência. “É uma escolha muito pessoal. Acho que sou corajosa o suficiente para o fazer e para carregar e amar as minhas cicatrizes, mas só tenho coragem porque sei que isto vai ajudar outras mulheres”, declara. 

Nuphar tem o gene BRCA, que está associado a um elevado risco de cancro da mama e do ovário. Aos 33 anos, foi primeiro diagnosticada com cancro da mama e passou por quimioterapia, mastectomia e radioterapia. Quando o cancro regressou, 16 anos depois, Nuphar optou por fazer uma dupla mastectomia, mas decidiu que não aguentaria outra cirurgia, a da reconstrução mamária. 

Nuphar acredita que não está só, que haverá outras mulheres na mesma situação e que precisam de apoio para lidar com o ser diferente, com o medo de não se sentirem atraentes.  “Eu escolhi não fazer reconstrução, o que me torna lisa e destemida”, conclui. 

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