Pelotão obriga a redução da 19.ª etapa do Giro

Organização teve que reduzir em cerca de 100 quilómetros a tirada mais longa da Volta a Itália face ao protesto dos ciclistas.

Adam Hanse (Lotto-Soudal) argumenta com Mauro Vegni, director do Giro as razões do protesto do pelotão
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Adam Hanse (Lotto-Soudal) argumenta com Mauro Vegni, director do Giro as razões do protesto do pelotão LUSA/LUCA ZENNARO
Os ciclistas uniram-se e levaram a organização a reduzir a 19.ª etapa
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Os ciclistas uniram-se e levaram a organização a reduzir a 19.ª etapa LUSA/LUCA ZENNARO

A 19.ª etapa da Volta a Itália, prova que até quinta-feira foi liderada pelo português João Almeida (Deceuninck-QuickStep), foi esta sexta-feira encurtada em cerca de 100 quilómetros, após uma tomada de posição dos ciclistas devido ao agravamento das condições meteorológicas.

A mais longa tirada da prova, que deveria ligar Morbegno a Asti, numa distância de 258 quilómetros, tinha sido aumentada em cinco quilómetros na quinta-feira, devido ao desabamento de uma ponte.

As últimas três etapas da prova, disputadas em montanha, tiveram todas uma duração superior a seis horas.

O português João Almeida, que na véspera perdeu a liderança do Giro, após 15 dias com a camisola rosa, segue na quinta posição da geral, a 2m16s do holandês Wilco Kelderman (Sunweb), novo comandante da geral.

Ruben Guerreiro (Education First), o outro português em prova, já assegurou virtualmente o título de “rei da montanha” e ocupa a 37.ª posição da geral, a 1h55m43s de Kelderman.

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