Benfica vai ponderar data das eleições após decisão do Governo

A proibição de circulação entre concelhos entre os dias 30 de Outubro e 3 de Novembro afecta as eleições “encarnadas”.

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Estádio da Luz Reuters/POOL

O presidente da Mesa da Assembleia Geral do Benfica decidiu convocar para sexta-feira os representantes de todas as candidaturas às eleições do clube para analisar a situação criada com a decisão do Conselho de Ministros de proibir a circulação de pessoas entre concelhos no período entre os dias 30 de Outubro e 3 de Novembro.

Esta decisão abrange um intervalo temporal no qual se inclui o acto eleitoral do Benfica, marcado, precisamente para dia 30 de Outubro.

Para já, a primeira reacção conhecida é a da candidatura de João Noronha Lopes que, antecipando um possível adiamento das eleições, anunciou que se deve aproveitar esta oportunidade “para agendar o acto eleitoral a um sábado, garantindo as melhores condições para que este se realize com o mínimo risco possível para a saúde pública e com a maior participação possível dos associados”.

O prazo para entrega das listas candidatas aos órgãos sociais do Benfica terminou na última terça-feira, com João Noronha Lopes, Bruno Costa Carvalho e Rui Gomes da Silva a avançarem, tal como o actual presidente, Luís Filipe Vieira.

O empresário Luís Filipe Vieira avançou com a candidatura à presidência do Benfica para o quadriénio 2020/2024, eleições nas quais concorre a um sexto mandato. A lista liderada por Luís Filipe Vieira aos órgãos sociais foi subscrita por um número de associados do clube correspondente a 23.344 votos.

João Noronha Lopes, empresário que foi vice-presidente no mandato de Manuel Vilarinho, também se candidata à liderança dos destinos do clube, tendo entregado a documentação, acompanhada de assinaturas de sócios proponentes correspondentes a mais de 25 mil votos.

A lista liderada pelo empresário Bruno Costa Carvalho, que já concorreu às eleições do Benfica em 2009, entregou a sua candidatura, acompanhada pela assinatura de sócios correspondentes a 12.000 votos.

Também foi formalizada a candidatura do advogado Rui Gomes da Silva, que chegou a ser vice-presidente de Luís Filipe Vieira. A candidatura entregou a documentação, mas não divulgou o número de sócios subscritores, embora fonte da mesma tenha assegurado que “superou bastante o número necessário”.

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