Cartas ao director

Stay Away Políticos

O governo esteve razoavelmente bem na primeira onda da pandemia mas agora está a cair no ridículo e a contradizer-se no sentido de obrigar os cidadãos a usarem máscara em todos os espaços públicos - quando essa peça no passado “dava falsa segurança” - medida que não trava o aumento de infectados na Europa, e principalmente com a exigência em forçar as pessoas com telemóvel a instalar a aplicação StayAway Covid. Em sete meses, não foram capazes de procurar uma alternativa sem ser o confinamento, o terror sanitário, o pânico e as limitações da liberdade. Precisamos de uma aplicação que faça desaparecer políticos com tiques ditatoriais e a ladainha dos “covideiros” que a comunicação social alberga, um programa mundial que reúna a comunidade científica para o contraditório, o debate, o confronto de saberes, com vista a acabar este pandemónio económico, social e afectivo que tem infernizado as nossas vidas.  

Emanuel Caetano, Ermesinde

StayAway Costa <_o3a_p>

Amigos, descarreguei a app StayAway Costa que infelizmente consegue ser ainda pior que a StayAway Covid. É que nesta aplicação que funciona como uma espécie de oráculo digital, vê-se o poder entregue ao sr. Rio mas subordinado ao moralismo retrógrada do sr. Ventura.<_o3a_p>

É verdade que este bicho que apareceu complicou muito a vida a quem governa, mas a gestão desta pandemia no que tem, sem qualquer necessidade, feito perigar valores essenciais numa sociedade democrática, tem sido apenas desastrosa. <_o3a_p>

O Sr. Costa por quem sempre senti empatia não percebeu que não se governa contra o povo e que este mais dia menos dia vai perceber isso. Infelizmente o abanão que ele quis dar à nação vai fazê-lo cair ou o algoritmo da minha aplicação StayAway Costa está muito mal engendrado.<_o3a_p>

José Manuel Novo, Santa Maria da Feira

Centros para sem-abrigo

Li atentamente o artigo da jornalista Ana Dias Cordeiro sobre o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza ao qual, desde já, dou os meus parabéns pela clareza da escrita bem como pela análise correcta e honesta deste tema tão sensível do ponto de vista sociológico. O empenho das autarquias nomeadamente das grandes metrópoles como Lisboa e Porto, tem sido de louvar a todos os títulos. A crise sanitária que estamos a viver em todo o mundo, chama-nos à razão para que olhemos a quem está ao nosso lado, com outros olhos de ver.

Observei longamente a foto que acompanha o artigo e constatei o seguinte: cada utente dos centros referidos tem direito a uma mesa, uma cadeira e uma cama de campanha. Até aqui tudo bem mas, será que os muitos sacos de plástico onde os utentes guardam os seus pertences não podiam ser acondicionados num pequeno armário, igualmente de plástico, e que ficaria situado entre a mesa e a cama de cada um? Acho que não se trata de nenhum disparate o que acabei de sugerir e que deixo à consideração dos responsáveis por estes centros e que só dignificava um pouco mais a já frágil situação em que se encontram todos aqueles que recorrem a este apoio.

José Luís Alves, Lisboa

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