Ministro italiano volta a criticar Ronaldo

“Estes grandes campeões sentem-se sempre acima dos outros”, disse Vincenzo Spadafora sobre o capitão da selecção portuguesa.

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Vincenzo Spadafora, ministro do Desporto italiano LUSA/ETTORE FERRARI

O ministro do Desporto italiano, Vincenzo Spadafora, voltou hoje a criticar o português Cristiano Ronaldo, que voou de Portugal para Itália com resultado positivo no teste ao novo coronavírus, por o futebolista luso “se sentir acima dos outros”.

Ronaldo tinha dito que são “totalmente falsas” as acusações que o governante lhe direccionou, de que teria rompido o protocolo sanitário em 5 de Outubro, quando deixou o confinamento da Juventus para se juntar à selecção.

“Estes grandes campeões sentem-se sempre acima dos outros”, atirou o ministro, à cadeia de televisão italiana La 7.

Segundo Spadafora, o que é “objectivo é que quando Ronaldo deixou Itália para se encontrar com a selecção portuguesa violou o protocolo”, tendo sido aberta uma investigação oficial ao comportamento do português.

Em 16 de Outubro, Spadafora já tinha classificado a atitude do avançado português como “arrogante e desrespeitosa” em período de pandemia de covid-19, além de o acusar de mentir quando disse ter tido o cuidado de “fazer as coisas bem, com autorizações”, numa altura em que está assintomático apesar do resultado positivo, registado já quando estava junto da comitiva lusa.

Segundo defende a Juventus, Cristiano Ronaldo “regressou a Itália num voo médico autorizado pelas autoridades sanitárias competentes, a pedido do jogador, e continuará o seu isolamento em casa”.

O capitão da selecção portuguesa estava desde o dia 13 em isolamento na Cidade do Futebol, em Oeiras, depois de ter tido resultado positivo no teste ao novo coronavírus.

Ronaldo estava no estágio da selecção portuguesa, depois de ter defrontado a Espanha (0-0), em jogo particular, em 7 de Outubro, em Lisboa, e a França (0-0), no domingo, em Saint-Denis, para a Liga das Nações, tendo sido dispensado do encontro diante da Suécia.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos no mundo desde Dezembro do ano passado, incluindo 2213 em Portugal.

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