“Capitão” Bruno e a assombração de Rashford derrotam PSG em Paris

Manchester United entra a vencer na Liga dos Campeões num jogo electrizante. Barcelona com Trincão titular goleou (5-1) um Ferencvaros que não merecia castigo tão pesado.

Rashford voltou a fazer a diferença em Paris
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Rashford voltou a fazer a diferença em Paris Reuters/GONZALO FUENTES
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Bruno Fernandes marcou o primeiro golo do Manchester United LUSA/YOAN VALAT

O Manchester United venceu (1-2), esta terça-feira, com um penálti do “capitão” Bruno Fernandes e a assombração de Rashford (87'), na deslocação a Paris, em jogo da primeira jornada do grupo H da fase de grupos da Liga dos Campeões. Ole Gunnar Solskjær não fez "bluff"e, frente ao finalista vencido da última edição, o PSG, conseguiu uma valiosa vitória, com direito a estreia para o brasileiro ex-FC Porto Alex Telles.

Também directamente do Dragão, Danilo Pereira saltou para a titularidade no primeiro jogo ao serviço dos parisienses, que até entraram decididos a vingar a derrota dos oitavos-de-final de 2018/19. Valeu De Gea entre os postes do Manchester, a negar o golo a Di Maria e a Kurzawa, praticamente a abrir.

Apesar do domínio inicial, o PSG foi vítima do excessivo rigor do árbitro, ao sancionar um penálti forçado por Martial, que Keylor Navas defendeu à primeira. Mas Bruno Fernandes, que no último jogo em Newcastle falhou dos onze metros, teria uma segunda oportunidade. Alertado pelo VAR, o árbitro mandou repetir por precipitação de Navas, que à segunda foi mesmo batido (24'). Bruno dispôs de uma ocasião flagrante na primeira parte, mas Navas negou-lhe o bis.

O PSG surgiu ainda mais intenso na segunda parte, sempre com De Gea a adiar o empate, acabando por marcar num lance infeliz de Martial, a trair o guardião espanhol (55') e a fazer auto-golo. Com o jogo completamente partido e oportunidades nas duas balizas, foi novamente feliz Rashford, a assombração de Paris, a dar a vitória a três minutos dos 90.

Ainda no grupo H, o Leipzig resolveu cedo o jogo com o Basaksehir, com um bis do espanhol Angeliño (16 e 20').

Barcelona goleia com calafrio

Depois da vitória da Juventus em Kiev, no grupo G, as atenções viravam-se para a cidade condal. No regresso à Champions, depois do descalabro de Lisboa, o Barcelona tinha, em tese, vida facilitada na recepção ao Ferencvaros, adversário arredado deste tipo de palcos há uma eternidade. O 5-1 final confirmou-o. Ronald Koeman apostou numa linha atacante com Franscisco Trincão, à direita, Ansu Fati, à esquerda, e Lionel Messi em posição de aproveitar a ausência de Ronaldo nesta primeira ronda para reduzir a diferença de 15 golos para o português. 

Contudo, o Ferencvaros não se deixou impressionar. E antes de Messi arrancar um penálti que haveria de converter (27') com naturalidade, os húngaros provocaram dois calafrios no despido Camp Nou: o norueguês Tokmac Nguen bateu Neto, mas o golo foi invalidado por fora-de-jogo. Pouco depois, o mesmo Nguen serviu o brasileiro Isael, que deixou a barra da baliza a abanar.

Já merecia algo mais o Ferencvaros, mas a lei do mais forte foi soberana e depois de Messi ter ameaçado marcar em triangulação com Fati, o argentino inclinou o relvado de forma irreversível. Fati acabava com as ilusões húngaras (42') e Philippe Coutinho confirmava (52') o desfecho inevitável, com o 3-0 que colocava os catalães a salvo de surpresas, como o penálti e expulsão de Piqué, a redundar no golo do Ferencvaros (70'), por Kharatin. Algo que Pedri (82') e Dembélé (89') compensaram amplamente.

Em Roma, no grupo F (onde o Club Brugge vencera o Zenit), no regresso após uma década de ausência na Champions, a Lazio e Ciro Immobile (6') não deram tréguas ao Borussia Dortmund. Hitz (23’ p.b.) e Akpa-Akpro (76') aumentaram a vantagem dos italianos, apesar do golo da ordem de Haaland (71').

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