Lyra Pramuk e o corpo como orquestra

Fountain é o surpreendente e singular álbum de estreia da compositora e produtora americana residente em Berlim.

Foto
Aproveitemos esta oferenda generosa e regeneradora

Há umas semanas, Lyra Pramuk publicou no Instagram uma fotografia do interior da sua laringe e respectivas cordas vocais. Foi como ver uma radiografia do sistema nervoso de Fountain, o singular álbum de estreia da compositora e produtora americana, construído a partir da sua voz. É ela a génese e o veículo dos ritmos, das texturas, das melodias, dos fluxos e filamentos sonoros. Através de um minucioso trabalho de sampling e manipulação digital, Lyra desvenda as possibilidades e geografias da voz humana, em particular dos sons não-verbais que dela podem emergir.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar