A ópera regressa ao São Carlos, em versão de concerto com La Wally

Antonio Pirolli é desde Outubro do ano passado maestro convidado principal da OSP
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Antonio Pirolli é desde Outubro do ano passado maestro convidado principal da OSP

Segundo Antonio Pirolli, que é desde Outubro do ano passado maestro convidado principal da OSP, La Wally, do compositor italiano Alfredo Catalani, “é uma ópera que teve muito sucesso e foi levada à cena várias vezes, mas depois foi um pouco esquecida”, talvez devido às “dificuldades de execução” que representa para os cantores, e também a “uma escrita para as cordas que não é fácil”. No São Carlos foi feita apenas em 1910 e em 1956. Volta agora, 64 anos depois, numa altura em que Catalani, figura também ausente dos principais teatros de ópera italianos, tem sido redescoberto. As suas originalidades exigem, segundo o maestro responsável pela direcção musical desta versão, um ouvido atento, até para os intérpretes: “Não é uma ópera que se possa abordar de forma apressada. É preciso conhecê-la, entrar nela, identificar o carácter das personagens.” Para Antonio Pirolli, este Catalani “não é amor à primeira vista”.

Para Priolli, esta ópera do compositor italiano  Alfredo Catalani “não se pode abordar de forma apressada. É preciso conhecê-la, entrar nela, identificar o carácter das personagens”
Para Priolli, esta ópera do compositor italiano Alfredo Catalani “não se pode abordar de forma apressada. É preciso conhecê-la, entrar nela, identificar o carácter das personagens”