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Sapeurs: os dandies do Congo enfrentam a pobreza com um guarda-roupa de luxo

As coloridas vestes dos dandies dos Congos  ou sapeurs, como são conhecidos  contrastam expressivamente com a pobreza cinzenta de Brazzaville e Kinshasa. Vestir bem é, para estes homens e mulheres, um estilo de vida, uma espécie de religião, um vício, até. Mas não só. É também um acto de rebeldia contra a estrutura socioeconómica que os condena à pobreza.

Elie Fontaine Nsassoni, 45 anos, é taxista e sapeur há 35 anos, em Brazzaville. Veste um fato Rubens, camisa Avenue, gravata Ron Robinson, clipe para gravata Vera Pelle, óculos Cazal, relógio Mercedes, relógio de bolso de Geneva, charuto Marcanudo, isqueiro Playboy, bengala Louis Vuitton, mala Gani e sapatos JM Weston. ©Tariq Zaidi
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Elie Fontaine Nsassoni, 45 anos, é taxista e sapeur há 35 anos, em Brazzaville. Veste um fato Rubens, camisa Avenue, gravata Ron Robinson, clipe para gravata Vera Pelle, óculos Cazal, relógio Mercedes, relógio de bolso de Geneva, charuto Marcanudo, isqueiro Playboy, bengala Louis Vuitton, mala Gani e sapatos JM Weston. ©Tariq Zaidi

Por entre o pó das ruas de terra batida das cidades vizinhas de Kinshasa e Brazzaville, passeiam elegantemente os sapeurs de dois Congos. Os seus fatos, caros, exuberantes, coloridos, destoam gritantemente do cenário de pobreza em que estão inseridos — o que torna a sua presença num acto de afirmação festiva e, mesmo, de rebelião contra essa mesma ordem