Sérgio Conceição considera grupo do FC Porto equilibrado

Treinador do FC Porto abriu uma excepção na conferência de antevisão ao Marítimo para comentar o sorteio da Liga dos Campeões.

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Sérgio Conceição destaca orçamento do Manchester City LUSA/SASCHA STEINBACH

Sérgio Conceição, treinador do FC Porto, aproveitou a conferência de imprensa desta sexta-feira, de antevisão do jogo da terceira jornada da Liga portuguesa, com o Marítimo (amanhã às 18h30, no Dragão), para classificar de “muito equilibrado” o grupo dos “dragões” na Liga dos Campeões, integrado por Manchester City, Olympiacos e Marselha.

Sérgio Conceição enalteceu a presença de vários treinadores portugueses nesta fase da prova, facto que considera o espelho da qualidade dos técnicos nacionais.

“Não queria muito fugir do jogo de amanhã [sábado], mas é um grupo extremamente equilibrado. Tantos treinadores portugueses nesta fase da Champions é excelente”.

Embora deixe uma análise mais profunda a cada um dos adversários “para mais tarde”, Sérgio Conceição fez uma primeira abordagem ao Grupo C.

O Manchester City, pelo orçamento... Tem sido, nos últimos tempos, um clube que investiu muito, com um orçamento fora do normal. O FC Porto, de todos, é o clube que tem mais presenças na Champions, é um histórico e tem sempre uma palavra a dizer. Depois, temos o campeão grego, equipas interessantes, e o Marselha, que conheço de um campeonato onde já trabalhei e também com um treinador português. É um grupo equilibrado”.

Sobre o jogo com o Marítimo, Sérgio Conceição diz confiar na “inteligência táctica” de Lito Vidigal, acreditando que o treinador da equipa insular “não precisa de recorrer ao anti-jogo" para montar uma estratégia mais defensiva, deixando a sugestão de um debate sobre esta questão e sobre o impacto na Liga portuguesa, que precisa “olhar para o tempo útil de jogo”.

O técnico do FC Porto confirmou a indisponibilidade quase certa do guarda-redes Marchesín, que ainda “não participou na sessão de treino” desta sexta-feira, sem esquecer o tema dos adeptos nos estádios.

“Não me cabe a mim comentar”, disse sobre as questões puramente técnicas, “de percentagens e timing”, sublinhando o aspecto financeiro e o peso da ausência de público para as finanças dos clubes.

“Posso estranhar a presença de adeptos em alguns jogos e em alguns países, mesmo que numa percentagem reduzida" notou, comparando com o cenário português, que vai fazendo testes nos Açores e com a selecção nacional.

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