Coronavírus

Mortes por covid-19 já ultrapassam o milhão. As imagens dos nove meses que mudaram o mundo

Vista aérea, captada por drone, de novas covas para enterrar vítimas da pandemia da covid-19, no cemitério de Vila Formosa (Brasil), o maior da América Latina. 26 de Maio de 2020. PAULO WHITAKER/EPA
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Vista aérea, captada por drone, de novas covas para enterrar vítimas da pandemia da covid-19, no cemitério de Vila Formosa (Brasil), o maior da América Latina. 26 de Maio de 2020. PAULO WHITAKER/EPA

Esta terça-feira o mundo ultrapassou o milhão de mortes por covid-19. Um número que, ainda assim, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), pode estar a ser subestimado. A pandemia fez vítimas nos quatro cantos do planeta, afectando de forma mais violenta países como os Estados Unidos da América, a Índia, o Brasil, a Rússia e a Colômbia, os países que contam o maior número de vítimas mortais. Além das vítimas mortais, há ainda mais de 33 milhões de infectatos. 

Desde Março morreram em Portugal 1957 pessoas e 74.029 ficaram infectadas — há 47.884 recuperadas e 24.188 casos activos em Portugal.

 

Coveiros com equipamento de proteção individual (EPI), incluindo fatos protectores, enterram um caixão no cemitério de Vila Formosa (Brasil). 22 de Maio de 2020.
Coveiros com equipamento de proteção individual (EPI), incluindo fatos protectores, enterram um caixão no cemitério de Vila Formosa (Brasil). 22 de Maio de 2020. Amanda Perobelli/REUTERS
Uma praticante de exercício físico corre junto às 20.000 bandeiras dos EUA que prestam homenagem às vítimas de covid-19, no âmbito do “Projecto do Memorial COVID”. As bandeiras na base do Monumento de Washington estão a meio haste pela morte da juíza do Supremo Tribunal Ruth Bader Ginsburg. 22 de Setembro 2020
Uma praticante de exercício físico corre junto às 20.000 bandeiras dos EUA que prestam homenagem às vítimas de covid-19, no âmbito do “Projecto do Memorial COVID”. As bandeiras na base do Monumento de Washington estão a meio haste pela morte da juíza do Supremo Tribunal Ruth Bader Ginsburg. 22 de Setembro 2020 MICHAEL REYNOLDS
Chris Duncan, de Alexandria, Virgínia, caminha pelo Monumento de Washington com uma fotografia da sua mãe que faleceu de covid-19 no 75º aniversário da própria. As 20.000 bandeiras foram simbolicamente colocadas para homenagear as 200.000 vítimas mortais da pandemia do novo coronavírus nos Estados Unidos. 22 de Setembro de 2020.
Chris Duncan, de Alexandria, Virgínia, caminha pelo Monumento de Washington com uma fotografia da sua mãe que faleceu de covid-19 no 75º aniversário da própria. As 20.000 bandeiras foram simbolicamente colocadas para homenagear as 200.000 vítimas mortais da pandemia do novo coronavírus nos Estados Unidos. 22 de Setembro de 2020. MICHAEL REYNOLDS/EPA
Trabalhador prepara nova cova no cemitério de Xico, na periferia da Cidade do México, num momento em que a covid-19 continua a espalhar-se pelo país. 10 de Junho de 2020.
Trabalhador prepara nova cova no cemitério de Xico, na periferia da Cidade do México, num momento em que a covid-19 continua a espalhar-se pelo país. 10 de Junho de 2020. EDGARD GARRIDO/REUTERS
Trabalhador arranja a pá com que se abrem as covas.
Trabalhador arranja a pá com que se abrem as covas. Fernando Bizerra/EPA
Caixões de vítimas da covid-19 na Igreja do cemitério de Serravalle Scriviam, em Alessandria, que, à semelhança de outras regiões no Norte de Itália, teve dificuldades em lidar com o crescimento diário de mortes . 23 de Março de 2020.
Caixões de vítimas da covid-19 na Igreja do cemitério de Serravalle Scriviam, em Alessandria, que, à semelhança de outras regiões no Norte de Itália, teve dificuldades em lidar com o crescimento diário de mortes . 23 de Março de 2020. FLAVIO LO SCALZO/REUTERS
Uma mulher com máscara e viseira de luto pela morte de familiar no cemitério de Pondok Ranggon criada pelo Governo exclusivamente para vítimas da covid-19, em Jacarta, na Indonésia. 24 de Setembro de 2020.
Uma mulher com máscara e viseira de luto pela morte de familiar no cemitério de Pondok Ranggon criada pelo Governo exclusivamente para vítimas da covid-19, em Jacarta, na Indonésia. 24 de Setembro de 2020. WILLY KURNIAWAN/REUTERS
 O corpo de uma vítima de covid-19 é transportado em cima de um veículo, enquanto as pessoas continuam a chegar ao cemitério de Jardines de la Esperanza, em Guaiaquil, no Equador, para enterrar os seus familiares. O presidente da Associação de Funerárias das Guayas admite que tiveram de ser tomadas medidas que “nem sempre foram bem aceites” como a distribuição de 30 caixões de cartão por escassez de caixões convencionais. 5 de Abril de 2020.
O corpo de uma vítima de covid-19 é transportado em cima de um veículo, enquanto as pessoas continuam a chegar ao cemitério de Jardines de la Esperanza, em Guaiaquil, no Equador, para enterrar os seus familiares. O presidente da Associação de Funerárias das Guayas admite que tiveram de ser tomadas medidas que “nem sempre foram bem aceites” como a distribuição de 30 caixões de cartão por escassez de caixões convencionais. 5 de Abril de 2020. Marcos Pin/EPA
Soldados do exército italiano com equipamento de protecção individual (EPI) transportam caixões para carrinhas militares, de Bergamo para o cemitério de Cinisello Balsamo, perto de Milão. 27 de Março de 2020.
Soldados do exército italiano com equipamento de protecção individual (EPI) transportam caixões para carrinhas militares, de Bergamo para o cemitério de Cinisello Balsamo, perto de Milão. 27 de Março de 2020. Andrea Fasani/EPA
Flores deixadas numa cova no Panteão de El Palmar, em Acapulco, México. O estado de Guerrero, cuja maior cidade é Acapulco, criou mais 300 covas para as vítimas da covid-19. 23 de Maio de 2020.
Flores deixadas numa cova no Panteão de El Palmar, em Acapulco, México. O estado de Guerrero, cuja maior cidade é Acapulco, criou mais 300 covas para as vítimas da covid-19. 23 de Maio de 2020. David Guzman/EPA
Fotografia de <i>drone</i> mostra corpos a serem enterrados em Hart Island em Nova Iorque, quando o estado lidava com uma sobrecarga de enterros de vítimas da covid-19. 9 de Abril de 2020.
Fotografia de drone mostra corpos a serem enterrados em Hart Island em Nova Iorque, quando o estado lidava com uma sobrecarga de enterros de vítimas da covid-19. 9 de Abril de 2020. LUCAS JACKSON/REUTERS
Homens iraquianos carregam o caixão de familiar para o enterrar no “Vale da Paz” na cidade sagrada de Najaf, após este ser sido colocado num cemitério exclusivamente dedicado a vítimas da covid-19. 13 de Setembro de 2020.
Homens iraquianos carregam o caixão de familiar para o enterrar no “Vale da Paz” na cidade sagrada de Najaf, após este ser sido colocado num cemitério exclusivamente dedicado a vítimas da covid-19. 13 de Setembro de 2020. Alaa Al-Marjani/REUTERS
Familiares baixam o caixão com o corpo de uma vítima de covid-19 durante o seu funeral num cemitério em Nova Deli, Índia. 22 de Agosto de 2020.
Familiares baixam o caixão com o corpo de uma vítima de covid-19 durante o seu funeral num cemitério em Nova Deli, Índia. 22 de Agosto de 2020. Adnan Abidi/REUTERS
Familiares baixam o caixão com o corpo de uma vítima de covid-19 durante o seu funeral num cemitério em Nova Deli, Índia. 22 de Agosto de 2020.
Familiares baixam o caixão com o corpo de uma vítima de covid-19 durante o seu funeral num cemitério em Nova Deli, Índia. 22 de Agosto de 2020. Jose Cabezas/REUTERS
Um homem ao lado do caixão do seu familiar no cemitério de Mercedario, em El Alto, na periferia de La Paz (Bolívia). 21 de Julho de 2020.
Um homem ao lado do caixão do seu familiar no cemitério de Mercedario, em El Alto, na periferia de La Paz (Bolívia). 21 de Julho de 2020. David Mercado/REUTERS
Um coveiro a utilizar um fato protector enterra uma vítima da doença do novo coronavírus, covid-19, no cemitério de Vila Formosa, em São Paulo, no Brasil.
Um coveiro a utilizar um fato protector enterra uma vítima da doença do novo coronavírus, covid-19, no cemitério de Vila Formosa, em São Paulo, no Brasil. Amanda Perobelli/REUTERS
Um homem aguarda a preparação para o enterro do caixão do seu pai, vítima de covid-19, no cemitério de Vila Formosa, o maior da América Latina, no Brasil. 19 de Junho de 2020.
Um homem aguarda a preparação para o enterro do caixão do seu pai, vítima de covid-19, no cemitério de Vila Formosa, o maior da América Latina, no Brasil. 19 de Junho de 2020. Amanda Perobelli/REUTERS
Alice Wanjiru olha para o caixão onde se encontra o corpo do seu falecido marido, o Professor Charles Kariuki, num crematório em Nairobi, no Quénia. 20 de Julho de 2020.
Alice Wanjiru olha para o caixão onde se encontra o corpo do seu falecido marido, o Professor Charles Kariuki, num crematório em Nairobi, no Quénia. 20 de Julho de 2020. Thomas Mukoya/REUTERS
Coveiros utilizam fato protector enquanto enterram uma vítima da doença provocada pelo novo coronavírus num cemitério na periferia de Moscovo, Rússia. 15 de Maio de 2020.
Coveiros utilizam fato protector enquanto enterram uma vítima da doença provocada pelo novo coronavírus num cemitério na periferia de Moscovo, Rússia. 15 de Maio de 2020. Kirill Zykov/Moscow News Agency
Coveiros com equipamento de protecção individual (EPI) carregam um caixão para a secção do cemitério dedicada exclusivamente a vítimas da covid-19, num cemitério na periferia de São Petersburgo, na Rússia.
Coveiros com equipamento de protecção individual (EPI) carregam um caixão para a secção do cemitério dedicada exclusivamente a vítimas da covid-19, num cemitério na periferia de São Petersburgo, na Rússia. Anton Vaganov/REUTERS
Um sinal de alerta de risco biológico é colocado num caixão de uma vítima de covid-19, na mortuária de Charleroi, na Bélgica. 7 de Abril de 2020.
Um sinal de alerta de risco biológico é colocado num caixão de uma vítima de covid-19, na mortuária de Charleroi, na Bélgica. 7 de Abril de 2020. Yves Herman/REUTERS
Trabalhadores de serviços funerários enterram caixão de vítima da doença provocada pelo novo coronavírus em Cisternino, cidade no sul de Itália. 30 de Março de 2020.
Trabalhadores de serviços funerários enterram caixão de vítima da doença provocada pelo novo coronavírus em Cisternino, cidade no sul de Itália. 30 de Março de 2020. Alessandro Garofalo/REUTERS
Um padre abençoa os caixões de vítimas da covid-19 que se foram acumulando, devido ao número elevado de mortes, antes que sejam levados por veículos militares, num momento em que Itália lutava contra a rápida propagação do vírus. Seriate, Itália, 28 de Março de 2020.
Um padre abençoa os caixões de vítimas da covid-19 que se foram acumulando, devido ao número elevado de mortes, antes que sejam levados por veículos militares, num momento em que Itália lutava contra a rápida propagação do vírus. Seriate, Itália, 28 de Março de 2020. Flavio Lo Scalzo/REUTERS
Um padre taoista abençoa lápides antes de as mover no dia do Festival do Fantasma Faminto, no templo do palácio de Jiuyang, na cidade de Jinan, na província chinesa Shandong. Em cada uma das 558 lápides estão inscritos os nomes e as cidades de origem das vítimas que morreram de covid-19 ou a combater a pandemia do novo coronavírus. O padre acredita que “uma pessoa só morre quando todo o mundo se esquece dela”. 2 de Setembro de 2020.
Um padre taoista abençoa lápides antes de as mover no dia do Festival do Fantasma Faminto, no templo do palácio de Jiuyang, na cidade de Jinan, na província chinesa Shandong. Em cada uma das 558 lápides estão inscritos os nomes e as cidades de origem das vítimas que morreram de covid-19 ou a combater a pandemia do novo coronavírus. O padre acredita que “uma pessoa só morre quando todo o mundo se esquece dela”. 2 de Setembro de 2020. Tingshu Wang/REUTERS,Tingshu Wang/REUTERS
Cidadão caminha ao lado da imagem do presidente brasileiro Jair Bolsonaro a segurar o cartaz com o seu comentário relativo à covid-19: “É só uma gripezinha”. São Paulo, Brasil. 22 de Setembro de 2020.
Cidadão caminha ao lado da imagem do presidente brasileiro Jair Bolsonaro a segurar o cartaz com o seu comentário relativo à covid-19: “É só uma gripezinha”. São Paulo, Brasil. 22 de Setembro de 2020. FERNANDO BIZERRA/EPA