Santana Lopes recusa que partido Aliança seja confundido com “circo e bandalheira”

O ainda presidente do Aliança pediu ao próximo líder que mantenha “a categoria” do partido, para que não seja “confundido com partidos não democráticos”.

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Pedro Santana Lopes abandona a liderança do partido que fundou MIGUEL MANSO

O presidente do Partido Aliança, Pedro Santana Lopes, defendeu este sábado em Torres Vedras, no seu congresso, que o partido “não pode ser confundido com partidos não democráticos”, incitando o futuro líder a manter “a categoria”.

“Não nos podemos misturar com a pouca vergonha, entre o circo e a bandalheira, com as quais a Aliança não tem, nem pode ter nada a ver”, afirmou Pedro Santana Lopes, no congresso.

“Confundir a Aliança com outros partidos não democráticos só pode ter uma razão de ser: olharem para as sondagens e pensarem que podiam ser eleitos quando aderiram ao Aliança”, acrescentou.

Na sua despedida da presidência, disse que “não se pode ser militante do Aliança e do Chega” e “quem achou que é possível está enganado”, ao considerar que não se pertence a um partido pelas “pessoas”, mas por “questões políticas” e o Aliança, sublinhou, defende “a questão europeia”.

Defendendo que o Aliança é um partido diferente de todos os outros, “incluindo o que teve congresso no último fim-de-semana”, o Chega, Santana Lopes incitou o futuro líder a manter “o toque de partido decente, com categoria e sabedoria para ir à luta”.

Sobre as eleições presidenciais, opinou que o partido “pode esperar pela decisão” do actual Presidente da República, por defender que se vivem “tempos muito complicados e não se poder correr riscos excessivos”.

O congresso do Aliança termina no domingo em Torres Vedras, no distrito de Lisboa.

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