“Nós, os pobres, preferimos a saúde ao dinheiro”: um dia nos bairros confinados de Madrid

A capital espanhola tenta combater a propagação acelerada da covid-19 através da aplicação de confinamentos selectivos que não agradam a ninguém e, provavelmente, nem são eficazes.

Foto

Vão chegando os clientes à esplanada da cervejaria El Emigrante, em Vallecas, nos arredores de Madrid. A máscara só é retirada quando a cerveja, os camarões, o polvo e o pão são pousados na mesa, mas a conversa já se estendia. Numa das mesas já são seis os convivas, aquele que é hoje o limite máximo para ajuntamentos. Mas, a partir de segunda-feira, os habitantes deste bairro terão ainda mais medidas a ter em conta, uma vez que esta zona passa a estar sob um forte regime de restrições com o objectivo de conter a propagação da covid-19 na capital espanhola, o epicentro europeu da pandemia, neste momento.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção