Ex-director da Ferrari Stefano Domenicali é o novo patrão da Fórmula 1

Italiano sucede a Chase Carey, que se despede com total confiança no futuro da disciplina rainha do automobilismo.

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Stefano Domenicali é o novo "patrão" da Fórmula 1 Reuters/Edgar Su

O italiano Stefano Domenicali, ex-diretor desportivo da equipa Ferrari, foi indigitado como o novo patrão da Fórmula 1, decisão anunciada pelos promotores da modalidade automobilística esta sexta-feira.

Stefano Domenicali, de 55 anos, assumirá o cargo em Janeiro de 2021, após a planeada saída do actual líder da Fórmula 1, Chase Carey, de 66, que manterá as funções de presidente não executivo.

“Estou muito feliz por ingressar na organização da Fórmula 1, desporto do qual fiz parte toda a minha vida. Nasci em Imola e moro em Monza”, sublinhou Stefano Domenicali, referindo-se a dois famosos circuitos italianos.

Domenicali começou a carreira na Ferrari em 1991, ascendendo a chefe da equipa da escuderia italiana em 2008, e é membro do Conselho Mundial da Federação Internacional do Automóvel (FIA), fazendo parte da comissão de monolugares.

O novo patrão da F1 passou 23 anos na Ferrari, até 2014, após o que se juntou ao grupo Volkswagen/Audi, como director executivo do fabricante de carros desportivos Lamborghini.

Domenicali é o mais recente ex-Ferrari a chegar a uma posição chave na F1, depois de Ross Brawn, mentor da estratégia da equipa italiana durante a sua era de ouro com o piloto alemão Michael Schumacher, e Jean Todt, antigo chefe de equipa.

“Estou orgulhoso da equipa que não apenas navegou por um 2020 imensamente desafiador, mas voltou com propósito e determinação adicionais nas áreas de sustentabilidade, diversidade e inclusão”, considerou Chase Carey num comunicado.

O ainda director executivo da F1 está confiante de que “foi construída uma base sólida para o crescimento da modalidade a longo prazo”.

O actual promotor da F1 é o grupo americano Liberty Media, que assumiu o controlo em 2017. Chase Carey substituiu, na altura, o britânico Bernie Ecclestone, que durante décadas liderou os destinos desta disciplina.

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