Cartas ao director

Lista de honra de LFV

Luís Filipe Vieira (LFV) terá decidido retirar todos os titulares de cargos públicos da sua comissão de honra após toda a polémica gerada pela inclusão anuente do primeiro-ministro, António Costa (AC), nessa lista. Esta louvável atitude, porque aconteceu no dia em que o primeiro-ministro se reuniu com o Presidente da República, deixa no ar alguma desconfiança sobre a sua genuinidade. Vamos acreditar que partiu de LFV. Aplausos para ele e vergonha para AC, que não percebeu que a função que ocupa no Governo não lhe permite, eticamente, patrocinar alinhamentos permitidos ao comum dos cidadãos. Seria bom que a promiscuidade entre futebol profissional e política terminasse de vez, a bem de um Portugal moderno e desenvolvido. Aquela atitude poderá ser o despoletar do início desse caminho.

Jorge Loureiro, Anadia

Oh Luís, ajuda-me...

Depois de toda a polémica e um pouco antes de António Costa ir à reunião com Marcelo, eis que Luís Filipe Vieira, num golpe de magia, resolve tirar o amigo da alhada em que se tinha metido e assim, com a sua atitude, salvá-lo perante os olhares mais distraídos. O que fez com que isto na realidade acontecesse nunca se saberá e poderá até dar origem a uma série de investigação e de título enigmático, mas que poderia bem ser “Oh Luís, ajuda-me”.

Manuel Morato Gomes, Senhora da Hora

Costa e os “generais”

“Estamos a viver uma epidemia e um risco de uma pandemia e há uma coisa que é certa: no meio da batalha não se mudam os generais. Travam-se as batalhas, vencem-se as batalhas, e é isso que faremos.” Palavras do primeiro-ministro, em 4 de Março último. Bom, e na realidade, nesta “mini” remodelação, os “generais” continuam, com uma particularidade insólita: a “general” Marta Temido, ministra da Saúde, a pior deste “exército” chamado Governo, continua, exigindo a saída de Jamila Madeira, secretária de Estado Adjunta e da Saúde! Será que o “marechal” António Costa pensa que com esta remodelação, que surpreendeu todo o seu “exército”, o ajudará a continuar a “comandar” as suas “tropas"? (…)

Tomaz Albuquerque, Lisboa

Ana Gomes sim

Ana Gomes é uma candidata que pensa pela própria cabeça. Há pouca gente que consiga fazer isto no nosso país e que é levada como carneirinhos atrás dos seus candidatos. É pena que a esquerda não se una em torno de Ana Gomes, para mostrar a força que tem numa batalha que já está ganha à partida por Marcelo Rebelo de Sousa e com a perigosa ameaça de André Ventura.

Clara Belo, Alcabideche

Ana Gomes não

Ana Gomes, candidata à Presidência da República, acusou João Ferreira, candidato do PCP ao mesmo cargo, de não defender o Estado de direito, no espaço de comentário da SIC. Ana Gomes acusa-o, sem provas e sem direito a defesa de João Ferreira, de não defender o Estado de direito. Será que Ana Gomes defenderá o Estado de direito quando se serve do direito ao comentário político na SIC sem o direito à defesa de seus adversários políticos? Tenho a certeza que, eticamente, é absolutamente reprovável que um candidato use o espaço a comentar adversários políticos sem que estes possam defender-se. Perante isto, acho reprovável que Ana Gomes e a SIC usem de forma antidemocrática o pluralismo político. Ou não será?

Mário Pires Miguel, Reboleira

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