A política na Bolívia é um jogo sujo que Morales não pode jogar

Quase um ano depois do seu exílio, o ex-Presidente boliviano já foi acusado de tudo, de pedofilia a terrorismo, e nem o deixam ser candidato. Mas os ataques de Jeanine Áñez e do seu Governo não aumentam a pouca popularidade da Presidente interina para as eleições de Outubro. A ponto de ter acabado por desistir da sua candidatura.

Luís Arce, candidato do MAS, de Evo Morales, favorito na corrida presidencial de 18 de Outubro
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Luis Arce, candidato do MAS, de Evo Morales, favorito na corrida presidencial de 18 de Outubro Martin Alipaz/EPA
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Jeanine Áñez numa cerimónia com a polícia junto ao palácio presidencial c

Jeanine Áñez não resistiu à pressão e aceitou na quinta-feira desistir da corrida à presidência da Bolívia. Incapaz de descolar nas intenções de voto, criticada por estar a dividir o campo mais à direita e com a possibilidade de poder contribuir para que Luis Arce, o candidato do partido do ex-Presidente Evo Morales, ganhasse na primeira volta, a Presidente interina deu o braço a torcer e retirou-se.

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