Só um “esforço gigantesco” pode acabar com o plástico à deriva

Com os níveis de poluição a aumentar, um grupo de cientistas quis perceber o que seria preciso para que os resíduos de plástico largados em rios e oceanos não ultrapassassem os oito milhões de toneladas em todo o mundo. Resposta: “Um esforço gigantesco”, conseguido através de cortes na produção, melhor gestão de resíduos e uma limpeza ainda maior do plástico que já existe.

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Há milhões de toneladas de plástico que todos os anos chegam a rios, lagos e oceanos – e a tendência é crescente DR

Mesmo que todas as medidas para combater a poluição por plásticos sejam postas em prática, a situação continuará a agravar-se, de forma cada vez mais rápida: até 2030, as emissões de plástico para os rios e oceanos em todo o mundo podem chegar aos 53 milhões de toneladas por ano. O “sinal de alarme” foi dado num estudo publicado esta sexta-feira na revista Science em que um grupo de cientistas diz que, para se fazer frente a estas previsões, é preciso um “esforço gigantesco” – sobretudo por parte dos governos e das empresas. “Mas cada pessoa pode e faz a diferença”, assegura ao PÚBLICO uma das autoras do estudo, Chelsea Rochman.

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