Maria de Medeiros: “Gosto de levar coisas do cinema para o teatro e do teatro para o cinema”

Em A Ordem Moral, de Mário Barroso, a actriz, figura singular do cinema português, é o eixo que faz girar o filme, na personagem de Maria Adelaide. Considera que o trabalho do actor é criar o vazio nele próprio para que apareça a máscara da personagem e diz que cada projecto de actriz lhe aparece sempre como um milagre.

Foto
Rui Gaudêncio

Há quase dez anos, Maria de Medeiros foi protagonista do filme português Viagem a Portugal, de Sérgio Tréfaut. Em 2018, protagonizou Mar, de Margarida Gil. Em A Ordem Moral, de Mário Barroso, ela é o eixo que faz girar o filme, na personagem de Maria Adelaide, que no princípio do século XX escandalizou a boa sociedade lusitana com a sua paixão pelo seu chauffeur. Ocasião para conversar com uma figura singular do cinema português, actriz que “leva o teatro para o cinema e o cinema para teatro”, e aparentemente tão à vontade num cinema radicalmente moderno como num registo mais expansivo e popular. A conversa vai do filme de Barroso a flashbacks com João César Monteiro e Tarantino, e não esquece que Maria é também, a espaços, uma realizadora em nome próprio. 

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção