Já saiu o trailer de “Dune”, o novo blockbuster de Hollywood

Depois de David Lynch ter tentado contar a história de “Dune”, o livro de Frank Hebert dos anos 60, é a vez de Denis Villeneuve. O elenco de luxo é encabeçado pelo jovem Timothée Chalamet e Villeneuve já avisou que quer fazer mais um filme.

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"Dune", com Timothée Chalamet e Zendaya, estreia a 18 de Dezembro Warner Bros. Pictures

A covid-19 assolou o cinema, adiou filmes e séries para 2021, mas “Dune” ficou em pé e mantém a data de lançamento para 18 de Dezembro. O trailer do filme, dirigido por Denis Villeneuve e protagonizado por Timothée Chalamet, foi lançado esta quarta-feira.

“Dune” é baseado no livro de Frank Hebert e já tem uma versão no grande ecrã, realizada por David Lynch em 1984. Timothée Chalamet vai interpretar o papel principal de Paul Adreides numa aventura interplanetária em busca de uma melhor vida para a família e o povo.

Além do jovem Chalamet (que continua a crescer em Hollywood, depois de, com 24 anos, já ter participado em “Little Women”, “Call My By Your Name” e “Lady Bird”), o filme conta com um elenco de luxo, com actores como Stellan Skarsgård, Javier Bardem, Zendaya, Jason Momoa, Josh Brolin, Oscar Isaac, Dave Bautista, entre outros.

A banda sonora fica a cargo de Hans Zimmer, autor de algumas das bandas sonoras mais icónicas do cinema, e no final do trailer é possível ouvir uma adaptação de “Eclipse”, a última faixa do álbum “Dark Side Of The Moon”, dos Pink Floyd.

Numa entrevista conjunta com o elenco moderado por Stephen Colbert e transmitida no Twitter, Villeneuve contou que uma das condições para fazer “Dune” foi a possibilidade de dividir a história do livro. “A história é tão rica e complexa que vamos precisar de pelo menos dois filmes”.

Em outra entrevista à revista Empire, Villeneuve elogiou o trabalho de Lynch na primeira produção de “Dune”, mas admitiu que havia espaço para melhorar. “Eu sou um grande fã do David Lynch, ele é o mestre. Quando eu vi o “Dune” dele, eu lembro-me de estar entusiasmado, mas a sua abordagem… Há partes que adoro e outros elementos que não me deixam confortável”.

O próprio David Lynch, que em 1984 pediu para que o seu nome fosse retirado dos créditos devido à falta de controlo criativo que teve no projecto, afirmou que não iria ver o novo “Dune”, simplesmente porque não lhe traz boas memórias.

“Eu sempre disse: o ‘Dune’ é uma tristeza gigantesca na minha vida”, disse o realizador à margem da sua exibição de arte visual durante o Verão.

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