PJ deteve alegado autor de três fogos em Sever do Vouga

Vingança contra uma antiga companheira terá sido motivação do suspeito. GNR identificou jovem de 18 anos suspeito de atear fogos em Cinfães.

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LUSA/NUNO ANDRÉ FERREIRA

A Polícia Judiciária (PJ) de Aveiro deteve um homem, de 58 anos, suspeito de ter ateado três incêndios florestais no concelho de Sever do Vouga, informou esta segunda-feira aquele órgão de polícia criminal. 

Em comunicado, a PJ refere que o suspeito, residente no concelho vizinho de Oliveira de Azeméis, distrito de Aveiro, foi detido na quinta-feira, em cumprimento de mandados de detenção emitidos pelas autoridades judiciárias competentes.

Segundo a PJ, o detido está “fortemente” indiciado pela autoria de um incêndio ocorrido na madrugada de 5 de Julho, e de mais dois ocorridos num curto espaço de tempo na mesma zona, os quais na totalidade consumiram cerca de seis hectares de mancha florestal, composta por eucaliptos e pinheiros.

“A motivação terá sido por vingança, na sequência de um relacionamento de alguns anos, com coabitação entre o suspeito e a proprietária de parte dos terrenos ardidos, que terá terminado há mais de quatro anos, sendo que desde essa altura ocorreram diversas denúncias por danos diversos e injúrias, por o arguido nunca ter aceite o fim da relação”, refere a mesma nota.

Na sequência de uma busca ao seu domicílio, os inspectores encontraram e apreenderam diversas munições para armas de fogo e cerca de 900 gramas de folhas de canábis que se encontravam em processo de secagem.

Ainda de acordo com a PJ, o detido foi presente a primeiro interrogatório judicial, tendo ficado sujeito à medida de coação de prisão preventiva.

GNR também fez detenção

Também a Guarda Nacional identificou um homem, de 18 anos, pela prática de dois crimes de incêndio florestal, no concelho de Cinfães, distrito de Viseu.

As autoridades julgam que o jovem teve como intenção vandalizar a zona. No total, os dois incêndios consumiram mais de um hectare de terreno, tendo colocado em perigo habitações e bens patrimoniais “de valor elevado”, detalha a GNR em comunicado esta segunda-feira. 

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