Meios terrestres reforçados no combate ao incêndio em Porto de Mós

O fogo deflagrou à 1h49 num povoamento florestal e continua com uma frente activa.

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Às 18h55 estavam no combate ao incêndio 223 operacionais, apoiados por 61 veículos e seis aeronaves PAULO PIMENTA

Os meios terrestres foram reforçados no combate às chamas que consomem o Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, em Porto de Mós, para tentar travar o fogo nas próximas duas horas, disse o comandante dos bombeiros.

Às 18h55, a página da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC) indicava que estavam no combate ao incêndio no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, em Serro Ventoso, no concelho de Porto de Mós, distrito de Leiria, 223 operacionais, apoiados por 61 veículos e seis aeronaves.

“O fogo aproximou-se de uma zona que possibilita o acesso de meios terrestres. Reforçámos, por isso, o combate no terreno para tentar resolver o incêndio nas próximas duas horas”, disse à Lusa o comandante dos Bombeiros Voluntários de Porto de Mós, Elísio Pereira. Segundo a mesma fonte, o fogo, que deflagrou à 1h49 em povoamento florestal, continua com uma frente activa.

A ANEPC alertou este domingo para um aumento “muito grande” do risco de incêndio até terça-feira em todo o continente, em especial a norte do rio Tejo. O país encontra-se em alerta laranja até às 23h59 de 8 de Setembro, terça-feira.

“Vamos ter tempo quente e seco, com vento de leste e pouca humidade. Vamos ter um aumento do risco de incêndio muito grande. Até à próxima terça-feira, o país, na sua generalidade - com maior incidência a norte do rio Tejo -, vai assistir a um aumento muito significativo do risco de incêndio. E este aumento vai também trazer muitas dificuldades ao dispositivo no combate aos incêndios rurais”, afirmou o comandante de agrupamento distrital da ANEPC, Pedro Nunes.

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