PCP

As cores foram as mesmas mas o Avante! foi diferente

Os rituais foram os de sempre mas com o filtro da pandemia. Máscaras com ideologia, dança com cadeiras, muita distância social, apesar do momento de união. Com o punho erguido, o PCP enfrentou aqueles que lhe quiseram cancelar a festa

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Foram três dias de Festa do Avante! e nunca houve uma festa como esta. Em plena pandemia, os rituais de sempre tiveram de se adaptar às exigências do tempo, com máscaras (algumas com imagens do Che Guevara, Lenine ou Marx), distanciamento e gel desinfectante – talvez um dos maiores aglomerados de dispensadores de gel alguma vez vistos em Portugal.

Não faltou o de sempre: música e dança, apesar de, este ano, estar limitada ao espaço da cadeira (porque dançar, só sentado), mas também política. No comício de encerramento da festa, Jerónimo de Sousa afirmou que “não vale a pena apressarem-se a sentenciar que o PCP não conta, que estaria de fora das soluções de que o país precisa” e desvalorizou ameaças de crise política.