Morraceira, uma ilha de sal (e não só)

“Neste ecossistema brutal, há mais produtos e serviços a oferecer além do sal, embora este seja o dominante”, garante Pedro Oliveira, que foi gestor até descobrir este negócio “desaproveitado” na Figueira da Foz.

sal,figueira-foz,gastronomia,fugas,aveiro,ambiente,
Fotogaleria
Pedro Oliveira na sua salina Paulo Pimenta
sal,figueira-foz,gastronomia,fugas,aveiro,ambiente,
Fotogaleria
Núcleo Museológico do Sal Paulo Pimenta

Ugalho nas mãos, calções de ganga, t-shirt branca e meias cor de laranja, Pedro Oliveira está na sua marinha a puxar o sal. Há vários montes já alinhados — “pouco”, diz o marnoto de 41 anos, estes dias um pouco desanimado. Há dois ou três anos ainda acreditava que seria possível diversificar a oferta das salinas da Figueira da Foz, agora duvida. Houve, diz, um interesse, até do município, em desenvolver infra-estruturas e criar serviços turísticos, mas de lá para cá nada. E a maioria dos marnotos, nota, “estão envelhecidos, na casa dos 60, 70 anos, não têm essa visão”.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar