Filmfarsi: em busca do cinema iraniano perdido

Ehsan Khoshbakht, programador e cinéfilo, mostra no IndieLisboa um documentário sobre o cinema popular iraniano que a Revolução Islâmica veio fechar a sete chaves.

khomeini,cinemateca-portuguesa,cinema,culturaipsilon,indielisboa,irao,
Fotogaleria
DR
khomeini,cinemateca-portuguesa,cinema,culturaipsilon,indielisboa,irao,
Fotogaleria
DR
khomeini,cinemateca-portuguesa,cinema,culturaipsilon,indielisboa,irao,
Fotogaleria
DR

Se afirmarmos que o cinema iraniano não foi sempre só Abbas Kiarostami, Jafar Panahi ou Asghar Farhadi, o leitor não ficará certamente surpreendido. O mesmo já não acontecerá se lhe dissermos que, entre 1953 e 1979, sob o reinado do Xá da Pérsia, entre o golpe de estado que depôs Mohammed Mossadegh e o triunfo da Revolução Islâmica do Ayatollah Khomeini, o cinema iraniano produziu centenas de filmes populares combinando influências ocidentais (quando não plágios descarados) e tradições locais. Comédias brejeiras ou rústicas, westerns, policiais, musicais ou melodramas, cinema de exploitation (ou de trashploitation?) designado generalizadamente por filmfarsi  e de que o leitor nunca ouviu falar porque, na verdade, ninguém fora do Irão o viu. 

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção