Laboratório colaborativo de Idanha-a-Nova recruta especialistas para 13 áreas

“A equipa do CoLab terá como objectivo a investigação e experimentação em torno do desenvolvimento de técnicas avançadas de produção de alimentos saudáveis e com potencial de sequestro de carbono.” Há, para já, 13 vagas disponíveis.

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Roman Synkevy

O Laboratório Colaborativo (CoLAB) de Idanha-a-Nova está a recrutar especialistas para fomentar a investigação em torno do desenvolvimento de técnicas avançadas de produção de alimentos saudáveis e com potencial de sequestro de carbono.

Em comunicado, a Câmara de Idanha-a-Nova explica que o CoLab Food4Sustainability, laboratório colaborativo sediado em Idanha-a-Nova, está a proceder ao recrutamento de colaboradores para a sua equipa, sendo que neste momento estão abertas as candidaturas para 13 posições especializadas.

Aprovado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), o CoLab obteve um financiamento a cinco anos de 7,8 milhões de euros e prevê a criação de 20 postos de trabalho altamente qualificados no concelho de Idanha-a-Nova, distrito de Castelo Branco.

Este laboratório colaborativo tem como objectivo colocar Portugal na vanguarda dos sistemas circulares de produção agroalimentar de baixo carbono. “A equipa do CoLab terá como objectivo a investigação e experimentação em torno do desenvolvimento de técnicas avançadas de produção de alimentos saudáveis e com potencial de sequestro de carbono”, lê-se em nota de imprensa.

Para isso, aposta no desenvolvimento e no teste de sistemas emergentes de intensificação sustentável, na capacitação de agricultores para adopção desses sistemas e na disseminação, educação e experimentação junto das diferentes comunidades de interesse.

“A partir de Idanha-a-Nova, um município com três selos da UNESCO e primeira biorregião em Portugal, pretende-se implementar um modelo de desenvolvimento rural sustentável que seja, mais tarde, replicável noutras regiões da Europa e do mundo”, refere a autarquia.

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Idanha-a-Nova Adriano Miranda

O laboratório colaborativo mobiliza ainda recursos da academia, empresas, administração pública e associações do cluster agroalimentar e do desenvolvimento territorial da Beira Interior. É liderado pela aceleradora Building Global Innovators (BGI) e tem entre os membros da parte da academia a Universidade da Beira Interior (UBI) e os institutos politécnicos de Castelo Branco, Guarda e Viseu.

Integra ainda as empresas Hortas d'Idanha, Sementes Vivas, Grupo Vera Cruz, Aquaponics Iberia, BlueGrowth, Algae 4 Future, Coopagrol e Mendes Gonçalves, bem como o Centro Municipal de Cultura e Desenvolvimento de Idanha-a-Nova e a Associação de Recursos Ambientais e Alternativos.

Parte do trabalho de campo vai incidir sobre o Green Valley Food Lab, área de acolhimento empresarial de base rural, localizada em Idanha-a-Nova, com 55 empresas instaladas, 90% das quais a produzir já em modo biológico.

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