O que há de novo no PÚBLICO

Escrevo-vos para vos prestar contas sobre o que têm sido algumas das nossas prioridades recentes e algumas ideias que queremos projectar para os próximos tempos.

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Adriano Miranda

Caro(a) leitor(a) e assinante do PÚBLICO,

Em primeiro lugar os meus votos de boas férias ou, se for o caso, de bom regresso ao dia-a-dia normal. Escrevo-vos para vos prestar contas sobre o que têm sido algumas das nossas prioridades recentes e algumas ideias que queremos projectar para os próximos tempos. A começar, queria dar-vos conta da série de 12 longos trabalhos dedicada aos 200 anos da Revolução Liberal que publicámos em exclusivo para assinantes. Um jornal não se faz apenas de actualidade – tem igualmente de se dedicar à cultura ou à memória histórica do país e, tal como tínhamos feito com os 100 anos do nascimento de Jorge de Sena, achámos que era nosso dever invocar esse período crucial da nossa História. Até por sentirmos que, nem a academia, nem as entidades públicas se empenharam como era devido em fazê-lo.

Queria também informá-los que essa série de cerca de 20 textos assinados por destacados membros das nossas universidades (há apenas dois escritos pelos nossos jornalistas) ficará em breve disponível numa paginação especial em pdf na nossa secção Estante. A propósito, convido-os a visitarem este espaço que vos é reservado em exclusivo e onde podem ver ou descarregar vários livros ou séries que publicámos nos últimos anos. Podem fazê-lo aqui. Muito brevemente acrescentaremos mais um título a esse acervo: “Um conto em tempo de pandemia”, do Paulo Faria.

Nos próximos tempos, teremos igualmente outras novidades. A começar, o colunista Ferreira Fernandes passará a ocupar em Setembro a última página do P2. Mais para a frente, vamos rever o ordenamento dos nossos colunistas – entradas e saídas, como é habitual, apenas no final de cada ano. Vamos também proceder a mudanças na nossa edição impressa, com afinações no desenho, mexidas nas secções, extinção de algumas rubricas e criação de outras. Sabemos que o papel ainda é particularmente apreciado por muitos leitores, como o comprova até o facto de haver mais de 10 000 assinantes que fazem questão de ler o jornal impresso na edição online todos os dias. Vamos ainda criar novas iniciativas na edição digital e eventos que privilegiarão os nossos assinantes.

Estamos também preparados para os tempos exigentes que aí vêm. Teremos de conviver com a pandemia e com as crises que lhe estão associadas por mais alguns meses, teremos de acompanhar as eleições presidenciais em Portugal e nos Estados Unidos, um acontecimento que seguramente vai marcar muito do futuro que nos aguarda. Teremos também de lidar com um período da nossa vida colectiva onde o espaço de debate, de reflexão, de tolerância e de compromisso parecem ser cada vez mais difíceis de garantir. Estamos cientes das dificuldades, mas estamos certos de que, com a vossa confiança e apoio, o PÚBLICO continuará a ser esse bastião do pluralismo, da moderação, da ciência e da cultura que sempre foi.

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