Em busca de abutres-pretos e grifos, com os pés no Tejo e a cabeça no ar

Quem vai ao Parque Natural do Tejo Internacional vai em busca da fauna rica e rara que lá há, sobretudo, as suas aves. O Verão não é a melhor altura, mas qualquer dia chega o Outono e pode e deve meter-se ao caminho.

Quem vai ao Parque Natural do Tejo Internacional vai em busca da fauna rica e rara que lá há, sobretudo, as suas aves. O Verão não é a melhor altura, mas qualquer dia chega o Outono e pode e deve meter-se ao caminho.

“Viram a raposa?”. Não vimos. Estamos na zona de Monte Fidalgo, em pleno Parque Natural do Tejo Internacional (PNTI), com o rio aos pés, Espanha do outro lado e a barragem de Cedillo à direita. Otília Urbano, assistente técnica do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), conduzia o veículo da frente e foi ela quem viu a raposa a cruzar a estrada, fugindo da perturbação que somos nós, ao aproximarmo-nos do seu domínio. Quem aqui vem, procura sobretudo a rica fauna do parque e não vimos a raposa, mas havemos de ver muito mais.

Esta não é a melhor época para visitar o PNTI. Em pleno Verão, as temperaturas sobem com frequência acima dos 40 graus, tornando o ar pesado, as caminhadas penosas e se o calçado não tiver uma sola robusta, pode acontecer que tenha a sensação de ter as plantas dos pés a arder. Acredite. Além disso, a paisagem que na Primavera fica pintada pelo colorido de várias flores, está agora de um amarelo seco, que parece tornar o ar ainda mais quente. É claro que nas imediações do parque há praias fluviais e alojamentos turísticos com piscina, para refrescar, mas passear ali nesta altura pode ser penoso.

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