Liga espanhola recusa rescisão unilateral de Lionel Messi

Adensa-se a ruptura entre o jogador e o Barcelona. Messi faltou aos exames médicos.

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Reuters/Albert Gea

A Liga espanhola informou neste domingo que não validará a rescisão unilateral de contrato de Lionel Messi com o Barcelona, caso não exista um pagamento da cláusula de rescisão.

Num curto comunicado, a Liga espanhola diz ter analisado o contrato de Messi, depois de nos últimos dias surgirem várias interpretações, algumas contraditórias, e considera que o contrato se mantém em vigor.

“O contrato encontra-se em vigor e tem uma cláusula de rescisão, a aplicar caso Lionel Andrés Messi decida pela extinção unilateral antecipada do mesmo”, começa por dizer a Liga.

Num segundo ponto, o organismo das competições profissionais esclarece que não será dada baixa do contrato se o jogador não pagar o valor da cláusula [fixada em 700 milhões de euros].

Recorde-se que o argentino de 33 anos comunicou na terça-feira ao Barcelona que deseja deixar o clube de imediato. Os advogados de Messi pretendem invocar uma cláusula no seu contrato de quatro anos, assinado em 2017, que permitiria ao avançado deixar o Barcelona sem o pagamento de qualquer verba, desde que a saída fosse comunicada até 10 de Junho, termo habitual da temporada.

A equipa jurídica do jogador argumenta que, devido à pandemia da covid-19 e à consequente paragem das competições desportivas que, mais tarde, obrigou o atleta a jogar até Agosto, não se aplica o limite temporal indicado no contrato.  

Entendimento diferente tem o Barcelona, que indica que a única forma de Messi abandonar a formação sem o consentimento do clube é se alguém pagar a cláusula de rescisão fixada em 700 milhões de euros.

Lionel Messi não esteve presente este domingo em Camp Nou, para os habituais exames médicos da pré-temporada.

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