Políticos foram apanhados em estudo sobre a mentira

Estudo publicado na revista PNAS envolveu 816 políticos de Espanha e concluiu que uma “grande e significativa” proporção mentiu. O trabalho que apanhou os políticos em flagrante delito foi sobre um tipo de mentira em especial: sem risco de ser descoberta e que apenas beneficia o mentiroso, sem prejudicar ninguém.

Foto
Donald Trump, Presidente dos EUA, é actualmente o rosto da mentira no mundo da política Toby Melville/Reuters

A mentira, diz o povo, tem perna curta. Junte-se a este sábio aviso o velho estereótipo que diz que “os políticos são todos mentirosos”. Num estudo invulgar publicado esta semana na Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), as cientistas Katharina Janezic e Aina Gallego decidiram perseguir estas duas pistas. Recorreram a 816 políticos (presidentes de câmara) em Espanha, homens e mulheres de pequenos e grandes partidos. E a conclusão é clara: uma “grande e significativa proporção” mentiu. Houve também algumas surpresas.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção