A ociosidade activa

Há alguns dias, o jornal inglês The Guardian publicou com grande destaque um artigo sobre três bolsas a conceder pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Hamburgo. O que têm essas bolsas de tão singular que merecem notícia e comentário na Inglaterra? O facto de  contemplarem não quem concorrer com o melhor projecto de trabalho, mas com o melhor projecto de inactividade. Subvencionada será a ociosidade que melhor souber explicar o seu objectivo e pertinência. Os concorrentes têm que mostrar que estão empenhados na importante missão de não fazer nada e que são capazes de tornar o fazer-nada numa forte potencialidade. Era este o título do artigo: Money for nothing: German University offers “idleness grants”.

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