Equipas da Cruz Vermelha vão prestar cuidados aos residentes do lar de Setúbal onde está activo um surto de covid

No MHAS Centro Geriátrico, em Setúbal, há 76 casos activos, sendo que 54 são utentes e 22 são funcionários. Já faleceram dois residentes do lar na sequência do surto.

Foto
No lar em Setúbal, foram levadas a cabo várias acções de mitigação da desinfecção, nomeadamente, a desinfecção do edifício, testagem, separação dos casos positivos dos casos negativos e isolamento profiláctico dos contactos directos. Reuters/GONZALO FUENTES

Estão a organizar-se equipas com o apoio da Cruz Vermelha Portuguesa, nomeadamente no que toca aos auxiliares, para ajudarem a prestar cuidados aos residentes do MHAS Centro Geriátrico, em Setúbal, onde há um surto de covid-19 e onde estão já infectados 22 funcionários e 54 utentes, disse ao PÚBLICO fonte da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT).

Já ocorreram dois óbitos entre os residentes do lar, na sequência do surto.

Segundo a ARSLVT,  há 76 casos activos, sendo que 54 são utentes e 22 são funcionários. Há nove residentes internados.

De acordo com a ARSLVT,  o lar tem condições para garantir o isolamento, separando totalmente casos positivos de casos negativos.

O lar tem médico próprio, “mas está a planear-se a colaboração de equipas do ACES Arrábida para avaliação clínica a partir da próxima semana, altura em que o clínico do lar cessa a sua colaboração com o mesmo”, refere a ARSLVT, que sublinha a articulação, desde a tomada de conhecimento do primeiro caso positivo, entre a Unidade de Saúde Pública do ACES Arrábida, o Centro Distrital de Segurança Social de Setúbal, o Serviço Municipal da Protecção Civil de Setúbal, o Centro Hospitalar de Setúbal e a direcção do lar.

A ARSLVT destaca que foram levadas a cabo várias acções de mitigação da desinfecção, nomeadamente, a desinfecção do edifício, testagem, separação dos casos positivos dos casos negativos e isolamento profiláctico dos contactos directos.

Foram feitos testes a todos os residentes e funcionários da instituição, inquéritos epidemiológicos e rastreio dos contactos.

“Todos os doentes covid positivos que tiveram e têm condições clínicas de permanecer no lar estão a ser acompanhados diariamente pelas equipas de saúde do ACES Arco Ribeirinho, através de contacto não presencial, vigiados clinicamente e registados na plataforma Trace Covid”, assegurou a ARSLVT.

Sugerir correcção