Ronaldinho Gaúcho sai em liberdade seis meses depois

Ex-jogador e o irmão, Roberto Assis, tinham sido detidos no Paraguai, em Março, por uso de passaportes falsos.

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Ronaldinho Gaúcho durante a audiência em que foi anunciada a sua libertação, em Assunção, Paraguai Reuters/JORGE ADORNO

O antigo jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho foi libertado esta segunda-feira, depois de quase seis meses detido no Paraguai por ter usado um passaporte falso. Ronaldinho estava preso preventivamente em Assunção desde o início de Março, juntamente com o seu irmão e representante, Roberto Assis, depois de os dois terem sido detidos por terem entrado no Paraguai com documentos falsificados.

Inicialmente, o antigo craque brasileiro esteve num estabelecimento da polícia nacional paraguaia, tendo pago cerca de 1,4 milhões de euros para mudar para o regime domiciliário, encontrando-se desde 7 de Abril a cumprir prisão num hotel da capital paraguaia.

Agora, o juiz aceitou suspender condicionalmente o processo, com Ronaldinho a ter de pagar cerca de 75 mil euros a uma instituição de caridade e informar a Justiça paraguaia quando viajar para fora do Brasil.

Já o irmão terá de pagar 90 mil euros e comparecer, de quatro em quatro meses e durante os próximos dois anos, junto das autoridades judiciais brasileiras, uma vez que o Ministério Público paraguaio entende que Roberto Assis foi o responsável por entregar os documentos necessários para a falsificação dos passaportes.

Em Janeiro de 2019, os passaportes de Ronaldinho e Roberto Assis foram apreendidos depois de os irmãos terem sido condenados pelo Tribunal de Justiça de Rio Grande do Sul, em Fevereiro de 2015, a pagar uma indemnização por terem causado danos numa área de preservação ambiental na orla do rio Guaíba, em Porto Alegre, ao construírem edifícios sem terem licença ambiental.

A multa de 8,5 milhões de reais (1,3 milhões de euros) foi renegociada em Outubro de 2019 para 6 milhões (903 mil euros) e Ronaldinho pôde recuperar o seu passaporte.

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