A revolução de Maio de 1828 e o exílio liberal

D. Miguel regressa do exílio e depressa torna claro que a sua regência obedecerá aos princípios do absolutismo. Três meses depois, liberais e as forças do miguelismo estão em conflito. Erros e hesitações derrotam a Junta do Porto e milhares de liberais são forçados ao exílio

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Desembarque dos liberais no Mindelo, um quadro de Roque Gameiro de 1917
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Gravura que retrata a chegada das tropas da autoria de Johann Michael Voltz

Em 22 de Fevereiro de 1828, D. Miguel chegava a Lisboa para assumir a regência do reino em nome de seu irmão D. Pedro, até à maioridade da sobrinha, D. Maria da Glória, então com oito anos, com quem contraíra esponsais, num arranjo diplomático complexo, que visava conciliar as facções liberais e absolutistas. Até lá, o infante deveria respeitar a Carta Constitucional, outorgada por D. Pedro. Mas os juramentos de lealdade ao irmão e à Carta pouco valiam no contexto de uma Europa dominada pela Santa Aliança e em que a própria Grã-Bretanha tendia a transigir com esses interesses.

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