Há um cavalo infectado com vírus do Nilo em Portugal mas é um “caso normal”

A infecção de equídeos por vírus do Nilo não é invulgar nem representa uma ameaça para a saúde humana. No ano passado, foram notificados três casos de cavalos doentes na região do Algarve e não houve nenhuma pessoa infectada.

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Laboratório da Rede de Vigilância de Vectores (Revive) recolhe mosquitos e carraças em Portugal Daniel Rocha

O mais recente mapa da distribuição do vírus do Nilo Ocidental na Europa, divulgado pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC, na sigla inglesa), assinala a região de Castelo Branco com o registo de um surto em cavalos. Maria João Alves, coordenadora da Rede de Vigilância de Vectores (Revive), liderada pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), confirmou ao PÚBLICO a notificação de um cavalo infectado naquela região no final de Julho, mas garante que se trata de uma situação normal (têm sido registados outros casos nestes animais em anos anteriores) e que não existe qualquer motivo para alerta. No entanto, as autoridades asseguram ainda que estão atentas ao surto de febre do Nilo na região de Sevilha, em Espanha, que já terá infectado 38 pessoas, com o registo de duas mortes, e onde foram identificados também alguns cavalos infectados.

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