“Nenhum partido político no Mali condenou o golpe militar – e são 176”

Para Modibo Seydou Sidibé, professor maliano na Duke University, dos Estados Unidos, o golpe militar no Mali foi uma expressão da vontade popular, depois de três meses de protestos nas ruas. E diz que só a comunidade internacional defende o Presidente deposto.

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O Presidente deposto, Ibrahim Boubacar Keïta, em 2018, no seu discurso de tomada de posse para um segundo mandato Ann Risemberg/Reuters

Se nem o próprio partido do Presidente deposto do Mali, Ibrahim Boubacar Keïta, conhecido pelas iniciais IBK, emitiu um comunicado ou fez alguma declaração pública a condenar o golpe militar que levou à queda do chefe de Estado, só se pode chegar à conclusão que acção dos militares liderados pelo coronel Assimi Goita se justificava.

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