Começou a vindima. De onde escrevo, de frente para o Alvão e o Marão, vê-se uma névoa a cair sobre a montanha, anunciando um pouco mais de chuva. Ao fim de quase três meses de seca e calor, voltou a chover. Uma chuva miudinha e certinha, que se entranha lentamente na terra e nas veias das videiras, livrando-as da sede sufocante. O calor extremo sem chuva ou humidade não amadurece nada. “Azouga” a fruta, mirrando-a ou deixando-a com um sabor verdasco mesmo que pareça madura.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.